segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pausa.


Minha vontade de escrever aqui esgotou-se. Estou parando por um tempo. Quando tiver ânimo e vontade para voltar com os textos, o farei.

Talvez coloque algo como um pensamento, algum vídeo, alguma música, mas nada próprio...

Melhor assim.

domingo, 22 de novembro de 2009

Frase do Dia (Nietzsche)


Eu estava lendo Assim Falou Zaratustra, livro de Friedrich Nietzsche e achei um pensamento muito interessante:

"A mulher compreende melhor do que o homem as crianças: mas o homem é mais infantil que a mulher."


Nietzsche realmente era inteligentíssimo! 


Semper Fi!
Auf Wiedersehen!


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Vocatus atque non vocatus runa aderit



imagens rúnicas na América antes de Colombo



Vocatus atque non vocatus runa aderit.

domingo, 15 de novembro de 2009

Ilusión



Eis a realidade... Nada surpreendente; Uma teia deprimente de ilusão sustentada pelo argumento “emanador” que chamam de Divindade.

 

Qualquer um que já tenha visto o Todo com outros olhos já fora atingido por uma vontade sufocante de acabar com tudo, um desespero e sentimento claustrofóbico que não encontra alívio em nada e em ninguém. Claro que tal visão depende totalmente do grau de orientação que a pessoa possui, e de quanto conhece do "modus operandi" universal. Caso não saiba nem de que se trata, se assemelha aos sentimentos de fracos e dementes irreversíveis ou, talvez, de alguém que percebeu toda a trama de forma inconsciente. Aí, pior ainda, pois não conhece nem os métodos que podem derrubar tal sentimento.

 

Logo, a pessoa começa a pensar acabar com a própria vida, e este não é o último estágio, pois ela sabe que tal ato repulsivo só há de piorar a situação, colocando-a em um Ciclo pior no mesmo horizonte de significação... Talvez neste ou noutro tempo pior ainda; Nunca se sabe. Os objetos inanimados começam a se mover, a respirar, tudo parece criar vida, ou pelo menos uma imitação dela, e tudo conspira contra.

            Tudo que fora construído em milênios perde todo o significado, expressão e importância; nada mais faz sentido, pois tudo parece compor a mesma melodia misantrópica que existe por existir. O que era totalidade mostra-se Nada composto por Nada, uma ilusão, um holograma que reflete matrizes invisíveis. Tão complicado e tão simples...  Então o desespero se torna parte do ser, o desespero e busca por saída mostram-se instinto metafísico, sê forte. O abismo aparenta nunca acabar, até que uma luz surge em forma de raio-verde, emanada de uma coroa, e a solução é revelada;


            O tudo não vale nada, não há Karma, não há punição nem dívidas àquele que saiu do ciclo dos ciclos, do eterno retorno. Há uma saída e o único método de ascender a ela pode ser a destruição de qualquer coisa e de qualquer um que atravessar seu caminho.

 

Mesmo em situação tão desesperadora, uma sensação de riso luciférico surge como mágicka e livra-o de toda Melancolia, transformando a vontade em puro fogo. Logo, o riso cinzento torna-se vermelho como fogo, e assim tremem todos a sua volta, pois ocorreu uma Obra estranha, o Acto da Fênix que voa, queimando, ao céu, furando-o e abrindo um túnel até a morada de todos os problemas. Agora, mesmo na época mais escura que atravessamos, em plena Era-de-Ferro, em pleno campo de batalha, mesmo atacado por todos os lados, mesmo tendo todas as razões para lamentar e chorar sua caída ocorre algo que coloca temor nos olhos do maior dos enganadores; Aquele que deveria estar lamentando está rindo de tudo, um riso infernal que ecoa em todo o inferno. E a simples atitude dissolve a ilusão, fazendo-a se transformar no mesmo pó que já fora em outros tempos. Com armas em punho e graça total, o ser pode voltar até a origem da fonte, onde foi preso o primeiro de seus ancestrais.

 

O caminho para tal obra é duro e torturante, pois consiste em suplantar todas as premissas e passar pelas mais duras provas; a única companhia confiável mostra-se a Vontade.

 

Coração de Gelo e Vontade de Fogo.

 

15/11/2009 da Vulgar Era Cristã, em Khaostopia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Com Usura (por EZRA POUND)


Com Usura
Ezra Pound


Com usura nenhum homem tem casa de boa pedra
blocos lisos e certos
que o desenho possa cobrir;
com usura
nenhum homem tem um paraíso
pintado na parede de sua igreja
harpes et luthes
ou onde a virgem receba a mensagem
e um halo se irradie do entalhe;
com usura
ninguém vê Gonzaga, seus herdeiros e concubinas
nenhum quadro é feito para durar e viver conosco,
mas para vender, vender depressa;
com usura, pecado contra a natureza,
teu pão é mais e mais feito de panos podres
teu pão é um papel seco,
sem trigo do monte, sem farinha pura.
Com usura o traço se torna espesso
com usura não há clara demarcação
e ninguém acha lugar para sua casa.
Quem lavra a pedra é afastado da pedra
O tecelão é afastado do tear.
COM USURA
a lã não chega ao mercado
a ovelha não dá lucro com a usura
A usura é uma praga, a usura
embota a agulha nos dedos da donzela
tolhe a perícia da fiandeira. Pietro Lombardo
não veio da usura
Duccio não veio da usura
nem Pier della Francesca, nem Zuan Bellini veio
nem usura pintou La Callunia.
Angelico não veio da usura; Ambrogio Praedis não veio,
Nenhuma igreja de pedra lavrada, com a inscrição: Adamo me fecit.
Nenhuma St. Trophime
Nenhuma Saint Hilaire.
A usura enferruja o cinzel
Enferruja a arte e o artesão
Rói o fio no tear.
Mulher alguma aprende a urdir o ouro em sua trama;
A usura é um câncer no azul; o carmesim não é bordado,
A esmeralda não encontra um Memling.
A usura mata a criança no ventre
Detém o galanteio do moço
Ela
trouxe paralisia ao leito, jaz
entre noivo e noiva
CONTRA NATURAM
Putas para Elêusis
cadáveres no banquete
a comando da usura.

Ezra L Pound. In: Ezra Pound: Poesia. Tradução de Augusto de Campos. São Paulo, Hucitec,1983. 

domingo, 8 de novembro de 2009

Uma saudação ao que já passou

            Naquele dia, um vento sobrenatural soprou do Sul - que já fora Norte -, fazendo surgir um sentimento misterioso nas pessoas que estavam ligadas, através do sangue, aos mistérios transcendentais que o “Minnesänger” fizera-nos recordar através de linhas escritas com carisma e altivez dignas de um Visigodo como ele mesmo dizia. As Walkírias de mais além cantavam em coro a chegada de mais um Herói para completar as fileiras do último batalhão no salão da Cidade Invisível.

Alguns encararam isto com tristeza e pesar no coração. Nós, os que estamos conectados ao Cordão Dourado, apenas observamos e saudamos com toda honra possível no momento a “partida” de um herói que NUNCA ESTEVE AQUI. Um Herói que saiu da transitoriedade da matéria e partiu à Eternidade, de encontro a sua Flor Inexistente; a Flor que não existe, mas, mesmo assim, é mais real que todas as flores de todos os jardins desse universo.

Todo seu legado político, esotérico, mágico e heróico ficará marcado como um Mito Hiperbóreo, Divino, Nórdico, “Sud-Polar”, Andino, tal como os gigantes que procurara nos Andes. Agora, és tu que nos chama nos Gelos, um chamado de Honra que atenderemos da melhor forma possível; se necessário, com nossas vidas, pelo triunfo do Espírito!

Agora, sua pedra está marcada com as Runas eternas, a ressurreição do “NOS”, o encontro com a Estrela da Manhã, Vênus... O saudamos com Honra, esperando ansiosamente pelo nosso encontro nos salões do Walhalla; onde os Bravos vivem para sempre. Porque também somos Caminhantes da Estrela da Manhã, “Ré-Ches”, aguardando à hora de se juntar ao Último Batalhão e marchar triunfantemente sobre o Universo por uma última vez, levando tudo conosco, dançando como Shiva sobre Maya em ruínas.

escrito em 8/11/2009 da Era vulgar Cristã, no blog Khaostopia.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O Corvo - Edgar Allan Poe

Tradução de Fernando Pessoa (1924), em versos rimados

O CORVO


Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,

Vagos curiosos tomos de ciências ancestrais,

E já quase adormecia, ouvi o que parecia

O som de alguém que batia levemente a meus umbrais.

"Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

     É só isto, e nada mais."

 

Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro

E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.

Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada

P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -

Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

     Mas sem nome aqui jamais!

 

Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo

Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!

Mas, a mim mesmo infundindo força, eu ia repetindo:

"É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;

Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

     É só isto, e nada mais."

 

E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,

"Senhor", eu disse, "ou senhora, de certo me desculpais;

Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo

Tão levemente, batendo, batendo por meus umbrais,

Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

     Noite, noite e nada mais.

 

A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,

Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.

Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,

E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -

Eu o disse, o nome dela, e o eco disse os meus ais,

     Isto só e nada mais.

 

Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,

Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.

"Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.

Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais.

Meu coração se distraia pesquisando estes sinais.

     É o vento, e nada mais."


segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Invocação de Sype Gyalmo

Invocação de Sipe Gyalmo

 

 

Mantra:

SO MA MA ZA NYE LO YO RAM THUN JO!

 

Sipe Gyalmo, a Rainha do Universo é a Deidade Bön que protege os Yung-Drung Böin (ensinamentos Bönpo). Ela tem um aspecto terrível, pois combate os demônios. Ela tem poder de proteção, exorcismo e cura usando de seu aspecto sinistro para transmutar todas as influências negativas. Ela é de cor índigo com três faces: a da direita é branca e representa o Pai, a da esquerda é vermelha e representa a Mãe, a do centro é Índigo e representa sua Onipresença. Ela monta uma mula e tem 6 braços segurando:

- Um Estandarte da Vitória indicando seu triunfo sobre a esfera afectiva.

- Uma espada feita de trovão simbolizando sua erradicação das forças hostis e adquirindo controle sobre a Vida e Morte.

- Uma Phurba (Adaga Gloriosa), simbolizando a salvação de todos os seres da ilusão.

- Um espelho simbolizando a reflexão de toda verdade cósmica que aparece claramente em sua mente de sabedoria

- Um gancho, simbolizando a libertação de todos os Seres.

- Um crânio cheio de sangue, simbolizando o devorar de todos os demônios que quebram suas promessas.

            Seu corpo está envolto em crânios e pele humana fresca, recém esfolada, para indicar seu domínio sobre o Mal e Morte. Sua cor índigo representa seu controle sobre o espaço ilimitado; as chamas rodeando-a representam seu poder para queimar a ignorância e toda influência vista como negativa.

Imagem para observar melhor os detalhes:

 

Obs: O Blog NÃO se responsabiliza por nenhum resultado indesejado na prática de qualquer coisa colocada aqui; cada um faz por própria vontade e deve arcar com as conseqüências.

 

Semper Fi!
Auf Wiedersehen!

domingo, 1 de novembro de 2009

Ufologia na região de UVA/PU


Ufologia na região de União da Vitória / Porto União

 

Pecuarista de 65 anos viu disco voador pousar em sua propriedade

 

O dia-a-dia do agricultor Ernesto Eleotério Maciel não é mais o mesmo. Aos 65 anos de idade, pai de três filhos, o ex-vereador afirma ter vivido uma experiência assustadora, principalmente para as três crianças que o acompanhavam: o seu filho Cristiano e dois de seus amigos, Paulo Leandro e Ade. Hoje, onde quer que vá por dentro da sua propriedade de 20 alqueires, localizada na localidade de Santa Lídia, a 20 quilômetros de General Carneiro, Ernesto tem ao seu lado o filho de 12 anos que tem medo de ficar sozinho. O contato teria acontecido em maio de 1999.

 

Ernesto chegou à sua chácara para cuidar de uns trabalhos corriqueiros e da criação, o que faz constantemente. Trabalhou normalmente durante o dia e todos foram dormir cedo. Por volta das 02:30 horas da manhã, acordou pois disse ter ouvido um zumbido estranho e forte. Quando olhou pela janela, viu sua propriedade iluminada qual fosse dia. "Inicialmente achei que a casa estivesse em chamas e acordei as crianças que saíram comigo para fora. Foi então que eu vi o estranho aparelho que primeiro subiu, depois desceu e então voou entre os dois fios (fios de luz existentes na propriedade com espaçamento de 5 metros aproximadamente) e desapareceu. Isto levou uns quinze segundos, mas eu pude ver que tinha três pessoas de pé de roupa branca e boné preto.

 

Local no qual a nave teria pousado

Eram pessoas de um metro e oitenta, mais ou menos, afirma o agricultor. "Quando eles saíram em direção a União da Vitória, apagaram dois dos faróis e então um tipo de gás branco saiu, como uma fumaça branca. Minhas três crianças também viram o objeto. Depois, com pouco de receio, voltamos para casa dormir". Ernesto disse à nossa reportagem que, procurando uma explicação, comentou com um vizinho que o ajuda nos trabalhos na propriedade, mas que este preferiu não falar a respeito do assunto. "Além do meu filho estar sempre comigo onde quer que eu vá, todas as crianças estão com receio. Um não vem mais para a fazenda com medo do disco voador e por ordem de sua avó", afirma.

 

Ernesto contou para outras pessoas que o procuraram, mas muitos não acreditaram em seu relato. Aqueles que confiam em suas palavras, defendem ainda que as crianças também viram o estranho objeto e que pelas atitudes tomadas por elas a respeito do assunto, pode-se acreditar que algo tenha mesmo acontecido. De acordo com Alcides de Almeida, assessor de imprensa da prefeitura de General Carneiro, esta é uma história bastante interessante. "Além de ter sido presenciada por mais de uma pessoa, a integridade do seu Ernesto não pode ser contestada".

 

Vereador por três vezes em General Carneiro, Ernesto, que é também comerciante naquele município, desfruta de credibilidade em sua comunidade e seu relato é mais um que soma-se ao registro de contatos com OVNIs.

 

FONTE: O Jornal do Comércio de 13 de agosto de 1999 Edição Nº 2691 - União da Vitória - PR

Retirado

            De facto, essa região do “Estado do Iguaçu” é cheia de experiências com os que vivem “mais além”. Conheço vários relatos e, já vivenciei vários, inclusive tentei filmar um, mas não pude pela qualidade da câmera que não captou o objeto na imagem..

O caso que coloquei é um que faz parte do meu estilo favorito; com relatos estranhos como, no caso, “seres de branco e ‘boné’ preto”.

Procurando no próprio Youtube, pode achar vídeos de ÓVNIS na região.

Somos poucos os que sabemos a origem e realidade dessas máquinas. Portanto, o objetivo da ufologia aqui será simplesmente expor os casos, sem as teorias mirabolantes de “ufólogos” desprovidos de seriedade. Sem exoterismo e conversa de “irmãos intergaláticos”; que cada um entenda como sua sabedoria permitir.

 

Semper Fi!

Auf Wiedersehen!