sexta-feira, 27 de maio de 2011

Forces occultes (1943) com legendas em inglês




Em 1943, o filme "Forces Occultes" surgiu nas telas. O filme de 50 minutos foi uma realização de Jean Marques-Rivière e Mamy Jean ( sob o pseudônimo de Paul Riche). Ele mostra alguns aspectos obscuros das atividades maçônicas no seu status de sociedade secreta.
Após a Segunda Guerra, Jean-Marie Rivière foi preso enquanto o produtor Robert Muzard e o diretor Jean Mamy foram EXECUTADOS. O filme "Forces Occultes" foi o último que Jean Mamy (Paul Riche) dirigiu antes de sua execução.
A película revela perfeitamente o tipo de ação e influência que parte da maçonaria e sua relação com a política mundial.
Os ritos exibidos no filme são de uma realidade incrível, sendo que Jean Mamy fez parte da loja do "Grande Oriente da França" de 1931 até 1939.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sobre o Vril


Traduzi da versão em espanhol de Vril: The Power of the Coming Race um trecho interessante:

"O que é Vril?", perguntei.
Para esta questão, Zee entrou em explicações, das quais entendi muito pouco; não existe palavra alguma em idioma nenhum dos que conheço que seja sinônimo exato da palavra Vril. Chamá-la-ei eletricidade; mas abarca em suas múltiplas ramificações outras forças da natureza, as quais em nossa nomenclatura científica se dão outros nomes, tais como: magnetismo, galvanismo, etc. Aquela gente acreditava que no Vril haviam alcançado a unidade das energias naturais, conjeturada por muitos de nossos filósofos e de qual Faraday fala, sob o mais cauteloso termo de correlação:

"Por longo tempo tive mantido a opinião", disse o ilustre experimentador, "que quase é uma convicção, em comum, segundo creio, com muitos outros amantes dos conhecimentos naturais, que as várias formas, sob as quais se manifestam as forças da matéria, tenham uma origem comum: ou, em outras palavras, estão tão diretamente relacionadas e em mútua dependência que são convertíveis, por assim dizer, uma em outra e possuem equivalências de poder em sua ação".

Estes filósofos subterrâneos afirmam que, mediante uma operação do Vril, ao que Faraday talvez chamasse: "magnetismo atmosférico", eles podem influenciar as variações de temperatura; em outras palavras, o clima; que com outras operações, pelo estilo das atribuídas ao mesmerismo, forças eletro-biológicas, força ódica, etc., mas aplicadas cientificamente mediante condutores de Vril, podem influenciar nossas mentes e corpos animais e vegetais, a um grau não ultrapassado pelos relatos de nossos místicos. À combinação de todos esses agentes se dá o nome comum de Vril.
LYTTON, Edward Bulwer em Vril: The Power of the Coming Race

VRIL!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Ilha isolada

Um lugar isolado do tempo-espaço através das técnicas rúnicas, mais além do território de luta material;

"Assim, entre os helenos, o ensinamento segundo o qual os deuses gregos "nasceram" do oceano, pode ter um duplo sentido, pois algumas tradições citam no ocidente atlântico (ou nórdico-atlântico) a antiga morada de Urano e de seus filhos Atlas e Saturno. É igualmente aqui, por outra parte, onde se situa geralmente o jardim divino no qual reside desde a origem o deus olímpico Zeus, assim como o jardim das Hespérides, situado "mais além do rio oceano", e que foram consideradas por alguns como filhas de Atlas, o rei da ilha ocidental. Este é o jardim que Hércules deve alcançar no curso de seus trabalhos simbólicos estreitamente associados à conquista da imortalidade olímpica, trabalhos nos quais teve por guia Atlas, o "conhecedor das escuras profundidades do mar". O equivalente helênico da via nórdico-solar, do deva-yana dos ários da Índia, é a via de Zeus que, da fortaleza de Cronos - situada, sobre o mar distante, na ilha dos heróis -, conduz às alturas do Olimpo, via eminentemente ocidental. Pela razão já indicada, a ilha onde reina o loiro Radamanto se identifica com a Nekya ou "terra dos que já não estão". Também ao ocidente se dirige Odisseu para alcançar o outro mundo. O mito de Calipso, filha de Atlas, rainha da ilha de Ogigia, o "polo" - o "umbigo", Omphalos - do mar, reproduz obviamente o mito do jardim das Hespérides e muitos outros que encontramos entre celtas e irlandeses, e onde encontramos também o tema da mulher e o de Eliseu, enquanto ilha ocidental. Segundo a tradição caldéia, é no ocidente, "mais além das águas profundas da morte", "aquelas onde jamais houve vau algum e que ninguém, desde tempo imemorial, tem atravessado", onde se encontra o jardim divino onde reina Atrachasis-Shamashnapishtin, o herói que escapou do dilúvio e que conserva por si o privilégio da imortalidade. Jardim que Gilgamesh alcançou, seguindo a via ocidental do sol, para obter o dom da vida, relacionado com Sabitu, "a virgem sentada sobre o trono dos mares." 
 EVOLA, Julius. El Misterio hiperboreo - Escritos sobre los indoeuropeus p.35

Pinturas de Vsevolod Ivanov

domingo, 8 de maio de 2011

Sei que me esperas


Sei que me esperas

Sei que me esperas lutas e confias
na minha voz subterrânea de combate
na força dos meus gritos de rebate
na coragem das minhas agonias

Sei que esperas nas ruas ou vielas
nas aldeias no mar ou nas cidades
em todos os lugares em que haja celas
olhos petrificados de ansiedades

Anda comigo, vou falar da esperança
da vida que ainda agora principia
Perde essa amarga e vã desconfiança
toma a minha mão de amigo e confia

Anda comigo, eu canto as tuas dores
sou mais poeta sendo teu irmão
Nesta densa floresta sem flores
o sangue e a alma são o mesmo pão

Quando as verdades forem as que amamos
no silêncio do nosso pensamento
E a força que nos guia o movimento
ganhar a paz que tanto desejamos

Quando rufarem todos os tambores
anunciando a grande cavalgada
e os heróis coroados de flores
cantarem a vitória desejada

Vamos colher o trigo semeado
cantar a vida pelos campos fora
a pouco e pouco vai nascer a aurora
e é muito urgente estarmos lado a lado.


Poema por João Apolinário, música por Luís Cília.