Com sua mulher Marie Cachet, Varg Vikernes trabalha em um filme que, aparentemente, trata dos antigos neanderthals e de algum sentido biográfico próprio.
O trailer:
Me parece muito interessante.
Para quem não sabe, os dois defendem que nós, brancos modernos, temos em grande parte uma presença genética do neanderthal herdada. O neanderthal seria um tipo superior de homem forte e possuidor do maior cérebro entre as espécies humanóides. Ele teria vindo para o sul numa glaciação, acabando por misturar-se com os sapiens, de onde teria surgido o cromagnon.
Para mais informações sobre essas teorias, deixo um vídeo de Marie Cachet e o site onde os artigos referentes são publicados:
http://mariecachet.wordpress.com/
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Um Paraná esquecido
Tenho como objetivo, nos próximos meses, explorar a temática paranista como forma de desvelar os fatos e atavismos que foram já velados no que toca ao Paraná; esse grande estado amplamente eslavo cuja crise identitária está aí defronte a nós. Um Paraná Eterno cuja composição cultural deve ser delimitada e analisada em conjuntos diferentes e as diferentes tradições respeitadas e mantidas em sua singularidade.
Espero coletar dados suficientes e ir a fundo para produzir material relevante para alavancar de vez a questão identitária sulista.
Em tempos de globalização, nada mais justo que falarmos em Guerra-Cultural.
A seguinte música seria proposta perfeita para um novo hino do estado, com maior correspondência com sua essência.
Peço que leiam essa página da revista paranista dos anos 20/30 integralmente. Cliquem nela para ampliar.
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Espero coletar dados suficientes e ir a fundo para produzir material relevante para alavancar de vez a questão identitária sulista.
Em tempos de globalização, nada mais justo que falarmos em Guerra-Cultural.
A seguinte música seria proposta perfeita para um novo hino do estado, com maior correspondência com sua essência.
Peço que leiam essa página da revista paranista dos anos 20/30 integralmente. Cliquem nela para ampliar.
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
Heidegger sobre visão de mundo
"Além disso, não
somos hoje apenas extremamente tolerantes ante a pluralidade de
visões de mundo, mas somos mesmo abertos e temos uma escuta mais
acurada para a sua diversidade em termos de arte, religião,
filosofia, política. Sim, experimentamos já um deleite espiritual
particular em descobrir e observar tais diferenças, e tendemos a
computar como um mérito particular nosso quando possuímos uma
tolerância correspondente e deixamos toda e qualquer coisa vigorar.
Todo deixar-vigorar e toda compreensão são considerados mesmo como
um sinal particular de uma suposta superioridade e liberdade, quando
no fundo não passam de uma covardia e de uma impotência encobertas,
de uma falta de coragem para a veracidade que, como querer humano,
sempre é necessariamente "unilateral" e exige a luta que
hoje é quase considerada indecente." (Martin Heidegger em Introdução à Filosofia, p.248)
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Sangue Ucraíno (Saga, por Helena Kolody)
SAGA
Helena Kolody
No fluir secreto da vida,
atravessei os milênios.
Vim dos vikings navegantes,
cujas naus aventureiras
traçaram rotas nos mapas.
Ousados conquistadores
fundaram Kiev antiga,
plantando um marco na história
de meus ancestrais.
Vim da Ucrânia valorosa,
que foi Russ e foi Rutênia.
Povo indomável, não cala
a sua voz sem algemas.
Vim das levas de imigrantes
que trouxeram na equipagem
a coragem e a esperança.
Em sua luta sofrida,
correu no rosto cansado,
com o suor do trabalho,
o quieto pranto saudoso.
Vim de meu berço selvagem,
lar singelo à beira d'água,
no sertão paranaense.
Milhares de passarinhos
me acordavam nas primeiras
madrugadas da existência.
Feliz menina descalça,
vim das cantigas de roda,
dos jogos de amarelinha,
do tempo do “era uma vez...”
Por fim ancorei para sempre
em teu coração planaltino,
Curitiba, meu amor!
(Foto por Flavslav, mais fotos em http://flavslav.deviantart.com/ )
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Werdvenus
Algumas músicas do projeto Werdvenus(cujo site se encontra no menu do Khaostopia), anunciando o lançamento do álbum : A House in the Forest :. A banda tem uma sonoridade direcionada ao black metal experimental, mas o último trabalho é de natureza ambiente, com influências do que chamam de neoclássico no mundo musical underground.
Aproveito também para postar mais duas músicas do álbum anterior a esse.
Aproveito também para postar mais duas músicas do álbum anterior a esse.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Ainda sobre Eckhart
Os grifos são meus. Atenção para o uso do termo "intelecto" no final da citação, que fora nomeado por muitos como nôus.
"Se houve, no entanto, um processo, um julgamento e uma censura, é porque, ao menos em certa medida, para alguns de seus contemporâneos o pensamento de Eckhart continha elementos estranhos e mesmo contrários à ortodoxia católica. Longe de se afigurar como uma doutrina orgânica da Igreja, o modelo eckhartiano representava antes, para alguns círculos da ortodoxia, a condenável tentativa de supor a real possibilidade de superação de todas as diferenças entre divindade e humanidade. Exemplo máximo dessa teoria seria a doutrina sobre a existência de algo de incriado na alma, a qual entreabriria a possibilidade de reconhecer nesse “algo incriado” uma instância que fugiria à condição de “criatura” e de pôr em xeque, desse modo, o próprio sentido de Deus como criador de tudo o que existe. A reprovação do todo dessa doutrina é uma das marcas fundamentais da bula In agro dominico, que, em seu vigésimo-sétimo artigo, condena explicitamente que exista algo de incriado e incriável na alma humana e que esse algo seja o intelecto." (2009, p.69)
GUERIZOLI, Rodrigo. Mestre Eckhart: misticismo ou "aristotelismo ético"?, Cadernos de filosofia alemã nº 11, P. 57 - 82, jan-jun 2008.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Uma crítica ao mundo moderno (Dostoiévski)
Fiódor M. Dostoiévski:
- Stariéts Zósima em seu relato na obra de Dostoiévski "Os Irmãos Karamázovi"
terça-feira, 5 de junho de 2012
O primeiro sermão de Meister Eckhart (Quint 57)
No seu Primeiro Sermão
(Quint 57), Meister Eckhart reflete sobre o chão da alma e a relação
da alma com as figuras externas. Para ele, a presença do Deus
Desconhecido no ser só pode ser concretizada no espaço vazio da
alma, um espaço essencial e original que não pode ser ocupado por
imagem alguma; é vazio em essência e IMPERCEPTÍVEL pelos sentidos.
Sobre a alma, é dito
que todo trabalho que ela exerce é feito com suas forças; a
compreensão pelo intelecto, a lembrança pela memória e o ato de
amar por meio da vontade. Logo sua atuação provém da força, e não
de sua essência. Seus atos de força são direcionados ao externo,
enquanto a essência da alma não exerce atividade alguma: "Todo
ato externo está ligado a algum meio[...] Mas na essência da alma,
ali não ocorre atividade alguma, pois as forças ali empregadas
provêm do chão do ser." Este "chão do ser" seria
acessível APENAS por Ele.
Entrada de Meister Eckhart na igreja de Erfurt, com a inscrição "Das Licht leuchter in der Finsternis, und die Finsternis hat es nicht erfasst." (A luz brilha nas trevas e as trevas não prevalecerão contra ela)
A alma utiliza dos
sentidos para que interprete as imagens exteriores, o que corresponde
ao “dar sentido”; um homem não pode interpretar a figura de um
menino como a figura de um cavalo, pois o sentido vem de fora através
dos sentidos e é percebido pela alma. Nada vem de dentro, portanto
torna-se impossível perceber o que opera na essência e como se dá
o processo. Sendo assim, a percepção é limitada nas imagens
externas que chegam até a alma e queda impossível à alma possuir
uma imagem de si mesma, ela carece de tal.
Dentro da gnose
hiperbórea, afirma-se que dar sentido aos entes pode conformar um
ato danoso ao processo espiritual. Dar sentido AFIRMA o mundo
material a qual o iniciado exerce oposição. O mundo é repleto de
formas em um sem-número de estágios evolutivos dentro da teoria do
processo espiriforme finalizado na enteléquia, logo o virya
que dá sentido despreocupadamente corre o risco de encontrar-se
preso ou atraído pelo objeto em si, sendo este o passo inicial para
uma eventual fagocitação.
O problema da
fagocitação também pode ser relacionado ao pensamento exposto no
sermão. Eckhart se opõem à ideia de que nada há na alma senão
imagens. Uma alma que contivesse apenas imagens jamais poderia ser
abençoada, pois nenhuma criatura ou elemento externo, nenhuma
imagem, pode ser a felicidade de uma pessoa. Obviamente a falta de
felicidade ou senso de completude é resultado da carência de
transcendência na vida do ser, pois a falta desse princípio
equivale ao encerramento das possibilidades mitológicas interiores
e, logo, do processo psicológico de totalidade – isso se nos
atermos ao campo gnosticamente limitado da psicologia; sobre isso
Jung já dissera:
"A carência do
sentido impede a plenitude da vida e significa, portanto, doença. O
sentido torna muitas coisas, talvez tudo, suportável. Jamais alguma
ciência substituirá o mito e jamais o mito poderá nascer de alguma
ciência."(JUNG, C. 1986, p.111)
Dessa forma, o frade
coloca que deve-se postar no chão, na essência, que é o único
lugar isento de imagens e onde pode vir a surgir o contacto com o
Deus Desconhecido em sua essência simples. Sendo que não temos
imagem alguma exceto aquelas externas a nós, pois a alma não
projeta uma imagem própria, a felicidade através de qualquer
imagem é impossível. O senso de plenitude procede de uma
transcendência na essência, no chão da alma, na origem, e essa
mesma elimina o perigo da fagocitação no externo.
Estando ciente do que
é a percepção do externo, surge o conceito do aquietamento e do
silêncio, da Abgeschiedenheit, para que de tal forma se
manifeste a obra ISENTA DE IMAGENS. Meister Eckhart nos diz que
aquele que vive uma vida de retidão nos ensinamentos de Jesus Cristo
e tem uma boa conduta natural, que atue dessa forma sem perceber,
deve exercer o silêncio para que o Deus Incognoscível atue na parte
interna da alma, e assim que todas as forças forem retraídas de
todos os seus trabalhos e imagens a "palavra secreta" (DUM
MEDIA SILENTIUM TENERENT OMNIA ET NOX IN SUO CURSO MEDIUM ITER
HABERET, ETC. Sap 18:14) poderá ser dita. Valendo-se dos
conhecimentos hiperbóreos, pode-se traçar uma analogia do exposto
pelo frade até o Virya que, estando familiarizado com a ética
noológica e com a tipologia que não é lúdica nem sacralizante,
age com os princípios do espírito de forma NATURAL e já não
necessita mais de constantes referências externas para vivenciar sua
forma natural, já tocada pelo Selbst. E, nessa práxis, pode
suceder a manifestação do que nos é análogo à "palavra
oculta"; o canto dos siddhas eternos, a língua dos
pássaros, o mistério rúnico, toda aquela essência que está
inclusa no espírito e não pode, pelo que já foi exposto no texto,
ser representada inteiramente com símbolos externos pois CARECE DE
SENTIDO NO MUNDO EXTERIOR. Certos textos gnósticos recentes
propuseram o fim do diálogo interior – me refiro a Herrou Aragón
- como forma de se aproximar mais da essência espiritual, pensamento
que cabe perfeitamente dentro da proposta dessa análise hiperbórea
do tema. Esse silêncio puramente hiperbóreo, o desprezo pelo
material, vinculado ao atuar hiperbóreo não resulta numa ascese
negativa ao iniciado, mas na possibilidade de superioridade e
vantagem estratégica dentro do Valplads para uma ação livre
de capturas energéticas e psíquicas, assim com a proximidade e
emergência do SIGNO DE ORIGEM.
Como encerramento,
cito o sermão onde Meister Eckhart faz referência a outros dois
pensadores:
Um mestre pagão
disse-o bem, ao constatar de certa feita:
"Estou ciente
de que algo brilha em minha compreensão: posso nitidamente discernir
de que se trata, mas o que é isto - não posso saber. E contudo, se
o pudesse possuir, saberia tudo que há para ser sabido."
E também cita a Santo
Agostinho:
"Percebo que
algo brilha e fulgura diante de minha alma: se estivesse plenamente
aperfeiçoado e estabilizado, por certo seria a vida eterna!"
“Naturalmente, el
Signo del Origen sería incomunicable puesto que sólo puede ser
visto por quien posee previamente, en su sangre, el Símbolo del
Origen.” El Misterio de Belicena Villca p.27
“Así se
sintetizaría la Sabiduría de Navután: quien comprendiese el
alfabeto de dieciséis Vrunas comprendería la Lengua de los Pájaros.
Quien comprendiese la Lengua de los Pájaros comprendería el Signo
del Origen. Quien comprendiese el Signo del Origen comprendería a la
serpiente. Y quien comprendiese a la serpiente, con el Signo del
Origen, podría ser libre en el Origen.” El Misterio de
Belicena Villca p.28
ECKHART, Meister. Os
sermões alemães completos. Tradução de Marcos Beltrão.
JUNG, Carl. Memórias,
sonhos e reflexões. Editora nova fronteira: 1986. Tradução de Dora
Ferreira da Silva.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Paganismo antigo (Julius Evola)
Um trecho que esboça algumas diferenças perceptíveis entre um paganismo arcaico e original, hoje imerso em nós mesmos, interior, e um neopaganismo que resulta da própria apologética cristã em tempos antigos e medievos; uma morfose que regula um suposto "paganismo" junto ao espírito decadente da civilização atual assumindo, para si, todos os valores negativos de um panteísmo inconsequente (tradução do espanhol feita por mim):
O nascimento do Danúbio, por Konstantin Vasilyev
"Em primeiro
lugar, o que caracterizou ao mundo não-cristão em todas suas formas
superiores não foi uma divinização supersticiosa da natureza, mas
uma compreensão simbólica da mesma, através da qual todo fenômeno
e toda ação surgia como a manifestação sensível de um mundo
suprassensível: a concepção "pagã" do homem e do mundo
teve essencialmente um caráter simbólico sacral. Em segundo lugar,
o modo "pagão" de vida não foi de todo um naturalismo
licencioso: nas formas originárias e de alta tensão da antiga Roma,
da antiga Hélade, das antigas civilizações indo-germânicas do
Oriente, etc., não houve aspecto da vida, seja individual como
colectiva, que não estivesse acompanhado, sustentado e animado por
um rito correspondente, quer dizer por uma ação e por uma intenção
espiritual concebidas como objetivamente eficazes. Em terceiro lugar,
o mundo "pagão" conheceu já um são dualismo: o mesmo se
reencontra não apenas em grandes concepções especulativas -
limitemo-nos a nomear a um Platão e a um Çankara - senão também
em concepções religiosas gerais, como a antagônica própria dos
Indo-europeus e do antigo Irã, como a oposição helênica entre as
"duas naturezas", como a existente entre o mundo dos Asen e
mundo elemental dos antigos nórdicos, ou entre a "via solar"
e "dos Deuses" e a "via da terra", entre "vida"
e "liberação a respeito da vida" dos antigos Hindus, e
assim sucessivamente. Em conexão com ele, a aspiração a uma
liberdade sobrenatural, quer dizer a uma realização metafísica da
personalidade, foi comum a todas as grandes civilizações
pré-cristãs, as quais conheceram toda uma "iniciação" e
celebraram seus "mistérios". A inocência naturalista pagã
é uma fábula tal que a mesma não se reencontra nem sequer entre os
selvagens: aquela foma que, para alguns, seria seu limite, isto é o
ideal clássico, não se encontra aquém, mas além do dualismo entre
espírito e corpo, sendo o ideal de um espírito que se converteu
assim em dominador, de tal modo que plasme plenamente o corpo e a
alma à sua imagem, em perfeita correspondência de contentor com
conteúdo." - Julius Evola em Más Allá del Fascismo, Ediciones Heracles. 2006: Buenos Aires.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Quarto Estado
"A Civilização depara com esse conceito do povo e aniquila-lo pelo conceito do quarto Estado, da massa, avessa por princípio à Cultura e a suas formas naturalmente evoluídas. A massa é o absolutamente informe. Persegue com seu ódio qualquer espécie de forma, quaisquer diferenças hierárquicas, a propriedade organizada, o saber disciplinado. É o novo nomadismo das metrópoles, para o qual os escravos e os bárbaros na Antiguidade, tanto como os sudras na Índia, e tudo quanto for homem constituem, sem distinção, um quê flutuante, totalmente desprendido das suas origens, desdenhoso, no que se refere ao passado, e desprovido de futuro. Assim, o quarto Estado torna-se expressão da História que se transforma em algo obrigatório. A massa é o fim, é o nada radical."
- Oswald Spengler em A Decadência do Ocidente
sábado, 21 de janeiro de 2012
Porque a beleza importa (DOCUMENTÁRIO)
Eis um ótimo documentário que procura demonstrar como as tendências pós-modernas foram responsáveis pelo decair do nível estético em nossa civilização e qual é o efeito desse processo no ser.
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Os pinguins jamais se entregam
Segundo algumas fontes, o Wikileaks estava para divulgar detalhes sobre uma espécie de ''combate'' travado entre forças norte-americanas e "OVNIS" saídos da Antártica. Segundo as informações, os supostos extraterrestres mantém bases pelos oceanos do sul, mais especificamente na Antártica e emergiram aos milhares próximo ao México, colocando em alerta as forças de defesa dos EUA. O vídeo pode ser visto AQUI .
Os EUA já foram humilhados na Antártica durante a Operação Highjump em 1946 e demais incursões que fizeram para tentar destruir as forças eternas que lá mantém seus bastiões de resistência. Muitos "testes nucleares" misteriosos foram levados à cabo naquela região, tal como os da "Operação Argus", até que, a partir de 1961, um tratado válido por 30 anos proibiu qualquer explosão nuclear ou teste na vastidão gelada. O tratado expirava em 1991.
Meus caros, estamos diante da mais pura GUERRA ESSENCIAL. Explico. A essência do termo reside em uma guerra pura, sem aparências e máscaras, uma guerra onde cada elemento O É; antagonista e protagonista. No fim, é a única batalha pura sem mil tapa-signos e labirintos psíquico-culturais. Os únicos tapa-signos que podemos encontrar residem nas informações presentes em mídias vulgares que temos acesso; mas esses tapa-signos caem facilmente seja por nossa intuição noológica quanto pelo nosso conhecimento gnoseológico ou geral que nos permite abstrair a verdade oculta por trás de cada agrupamento de estapafúrdias informações e crenças absurdas, superficiais e grosseiras.
No mais, só posso reafirmar o que foi dito por um camarada:
Nós sabemos que esses "extraterrestres" falam em bom alemão.
E reforçando o que eu já disse:
Rumamos ao meio-dia, o cefalópode aguarda em Crux, pois no Cone Sul, partindo da Antártica, um Sol Negro fora projetado em desígnio potencial, e dominará os céus do Sul quando tudo parecer perdido. Passaremos!
Semper Fi!
A Voz de Ezra Pound - Sestina: Altaforte
Deixo aqui mais um poema cheio de emoção e energia - tanto na escrita como na interpretação - do eterno Ezra Pound. Não foi traduzido, mas creio que é de fácil entendimento com um pouco de esforço. Nesse poema de 1909, Pound encarna o trovador amante da guerra Bertran de Born, no castelo Altaforte, reclamando ao seu jogral Papiols sobre como prefere a guerra a paz que ''fede'' no Sul da França.
Existe uma série de palavras que vai se repetindo de forma não-ordenada ao decorrer das Stanzas, resultando em um efeito interessante:
peace – music – clash – opposing – crimson – rejoicing [Stanza I]
rejoicing – peace – crimson – music – opposing – clash [Stanza II]
clash – rejoicing – opposing – peace – music – crimson [Stanza III]
crimson – clash – rejoicing – music – peace – opposing [Stanza IV]
opposing – crimson – peace – clash – rejoicing – music [Stanza V]
music – opposing – rejoicing – crimson – clash – Peace [Stanza VI]
crimson – clash – Peace [Envoi] [1]
Na realidade, a voz do poeta em si já consegue transmitir qualquer sentimento ou conteúdo que uma análise textual poderia trazer. Portanto eis o poema, repleto de energia kshatrya, tergum hostis:
LOQUITUR: En Bertrans de Born.
Dante Alighieri put this man in hell for that he was a stirrer up of strife.
Eccovi!
Judge ye!
Have I dug him up again?
The scene is at his castle, Altaforte. "Papiols" is his jongleur. "The Leopard," the device of Richard Coeur de Lion.
I
Damn it all! all this our South stinks peace.
You whoreson dog, Papiols, come! Let's to music!
I have no life save when the swords clash.
But ah! when I see the standards gold, vair, purple, opposing
And the broad fields beneath them turn crimson,
Then howls my heart nigh mad with rejoicing.
II
In hot summer have I great rejoicing
When the tempests kill the earth's foul peace,
And the lightnings from black heav'n flash crimson,
And the fierce thunders roar me their music
And the winds shriek through the clouds mad, opposing,
And through all the riven skies God's swords clash.
III
Hell grant soon we hear again the swords clash!
And the shrill neighs of destriers in battle rejoicing,
Spiked breast to spiked breast opposing!
Better one hour's stour than a year's peace
With fat boards, bawds, wine and frail music!
Bah! there's no wine like the blood's crimson!
IV
And I love to see the sun rise blood-crimson.
And I watch his spears through the dark clash
And it fills all my heart with rejoicing
And pries wide my mouth with fast music
When I see him so scorn and defy peace,
His lone might 'gainst all darkness opposing.
V
The man who fears war and squats opposing
My words for stour, hath no blood of crimson
But is fit only to rot in womanish peace
Far from where worth's won and the swords clash
For the death of such sluts I go rejoicing;
Yea, I fill all the air with my music.
VI
Papiols, Papiols, to the music!
There's no sound like to swords swords opposing,
No cry like the battle's rejoicing
When our elbows and swords drip the crimson
And our charges 'gainst "The Leopard's" rush clash.
May God damn for ever all who cry "Peace!"
VII
And let the music of the swords make them crimson!
Hell grant soon we hear again the swords clash!
Hell blot black for always the thought "Peace!"
-- Ezra Pound
Existe uma série de palavras que vai se repetindo de forma não-ordenada ao decorrer das Stanzas, resultando em um efeito interessante:
peace – music – clash – opposing – crimson – rejoicing [Stanza I]
rejoicing – peace – crimson – music – opposing – clash [Stanza II]
clash – rejoicing – opposing – peace – music – crimson [Stanza III]
crimson – clash – rejoicing – music – peace – opposing [Stanza IV]
opposing – crimson – peace – clash – rejoicing – music [Stanza V]
music – opposing – rejoicing – crimson – clash – Peace [Stanza VI]
crimson – clash – Peace [Envoi] [1]
Na realidade, a voz do poeta em si já consegue transmitir qualquer sentimento ou conteúdo que uma análise textual poderia trazer. Portanto eis o poema, repleto de energia kshatrya, tergum hostis:
LOQUITUR: En Bertrans de Born.
Dante Alighieri put this man in hell for that he was a stirrer up of strife.
Eccovi!
Judge ye!
Have I dug him up again?
The scene is at his castle, Altaforte. "Papiols" is his jongleur. "The Leopard," the device of Richard Coeur de Lion.
I
Damn it all! all this our South stinks peace.
You whoreson dog, Papiols, come! Let's to music!
I have no life save when the swords clash.
But ah! when I see the standards gold, vair, purple, opposing
And the broad fields beneath them turn crimson,
Then howls my heart nigh mad with rejoicing.
II
In hot summer have I great rejoicing
When the tempests kill the earth's foul peace,
And the lightnings from black heav'n flash crimson,
And the fierce thunders roar me their music
And the winds shriek through the clouds mad, opposing,
And through all the riven skies God's swords clash.
III
Hell grant soon we hear again the swords clash!
And the shrill neighs of destriers in battle rejoicing,
Spiked breast to spiked breast opposing!
Better one hour's stour than a year's peace
With fat boards, bawds, wine and frail music!
Bah! there's no wine like the blood's crimson!
IV
And I love to see the sun rise blood-crimson.
And I watch his spears through the dark clash
And it fills all my heart with rejoicing
And pries wide my mouth with fast music
When I see him so scorn and defy peace,
His lone might 'gainst all darkness opposing.
V
The man who fears war and squats opposing
My words for stour, hath no blood of crimson
But is fit only to rot in womanish peace
Far from where worth's won and the swords clash
For the death of such sluts I go rejoicing;
Yea, I fill all the air with my music.
VI
Papiols, Papiols, to the music!
There's no sound like to swords swords opposing,
No cry like the battle's rejoicing
When our elbows and swords drip the crimson
And our charges 'gainst "The Leopard's" rush clash.
May God damn for ever all who cry "Peace!"
VII
And let the music of the swords make them crimson!
Hell grant soon we hear again the swords clash!
Hell blot black for always the thought "Peace!"
-- Ezra Pound
domingo, 15 de janeiro de 2012
A temática Austral, Oriental
Ideal da Banda Oriental
Com "Oriental", me refiro à Banda Oriental. Estou falando das tradições platinas, da origem quase já esquecida - ao menos aqui - do Cone Sul. A parte austral do Brasil se encontra dentro do Cone Sul, junto de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai e dispõe das mesmas tradições provenientes do gaúcho, dos pampas. Mesmo que nem todas as áreas do Cone Sul estejam tomadas pelo "Deserto", a emanação cultural que nos atinge ainda é essa. Havemos de ingressar em um processo de regressão cultural às raízes sulistas que vêm sendo substituídas paulatinamente pelo tropicalismo, pela unidade cultural mundialista e retomar o que nos foi tirado.
Já fomos vítimas da ânsia materialista desse acovardados bastardos que agem nos bastidores, fomos vítimas da manipulação britânica, maçônica, contra Solano Lopez, das articulações conspiratórias para "sossegar o facho" dos povos sulistas que anelavam liberdade ante a besta tropical brasileira; se foi a Farroupilha, se foi a Juliana, se foi o Contestado. Submissos permaneceram pelo amansamento lento e permanente - estaríamos finalmente tranquilos, passivos? Estaria nossa chama-guia finalmente apagada pelas Águas de Aquário? -, e assim esperam que quedemos. As oligarquias mundiais sempre estiveram contra nós e sempre estarão em oposição enquanto houver meia dúzia de dissidentes peleando com todas as armas pela honra e soberania nacionais. O Plano Andinia, a entrega da Patagônia Mágica, a derrota do Peronismo, a chegada de Colombo, os movimentos de independência, os separatismos, a dissolução da cultura, imigrações forçadas, os falsos turistas que vêm tomando a Argentina para desenvolver sua dominação silenciosa, a Guerra dos Pinguins, ordens esotéricas e religiosas, construções específicas e manejo psicossocial, tudo se envolve em uma enorme trama que modifica toda essa região geográfica, e nós estamos, somos e seremos em função disso.
Já sabemos mui bem onde as coisas começarão, de onde virá o início do ato final, portanto sabemos da importância estratégica do Cone Sul. Rumamos ao meio-dia, o cefalópode aguarda em Crux, pois no Cone Sul, partindo da Antártica, um Sol Negro fora projetado em desígnio potencial, e dominará os céus do Sul quando tudo parecer perdido. Passaremos!
Já cantou o payador :
Para bom entendedor...
Semper fi!
Com "Oriental", me refiro à Banda Oriental. Estou falando das tradições platinas, da origem quase já esquecida - ao menos aqui - do Cone Sul. A parte austral do Brasil se encontra dentro do Cone Sul, junto de Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai e dispõe das mesmas tradições provenientes do gaúcho, dos pampas. Mesmo que nem todas as áreas do Cone Sul estejam tomadas pelo "Deserto", a emanação cultural que nos atinge ainda é essa. Havemos de ingressar em um processo de regressão cultural às raízes sulistas que vêm sendo substituídas paulatinamente pelo tropicalismo, pela unidade cultural mundialista e retomar o que nos foi tirado.
Já fomos vítimas da ânsia materialista desse acovardados bastardos que agem nos bastidores, fomos vítimas da manipulação britânica, maçônica, contra Solano Lopez, das articulações conspiratórias para "sossegar o facho" dos povos sulistas que anelavam liberdade ante a besta tropical brasileira; se foi a Farroupilha, se foi a Juliana, se foi o Contestado. Submissos permaneceram pelo amansamento lento e permanente - estaríamos finalmente tranquilos, passivos? Estaria nossa chama-guia finalmente apagada pelas Águas de Aquário? -, e assim esperam que quedemos. As oligarquias mundiais sempre estiveram contra nós e sempre estarão em oposição enquanto houver meia dúzia de dissidentes peleando com todas as armas pela honra e soberania nacionais. O Plano Andinia, a entrega da Patagônia Mágica, a derrota do Peronismo, a chegada de Colombo, os movimentos de independência, os separatismos, a dissolução da cultura, imigrações forçadas, os falsos turistas que vêm tomando a Argentina para desenvolver sua dominação silenciosa, a Guerra dos Pinguins, ordens esotéricas e religiosas, construções específicas e manejo psicossocial, tudo se envolve em uma enorme trama que modifica toda essa região geográfica, e nós estamos, somos e seremos em função disso.
Já sabemos mui bem onde as coisas começarão, de onde virá o início do ato final, portanto sabemos da importância estratégica do Cone Sul. Rumamos ao meio-dia, o cefalópode aguarda em Crux, pois no Cone Sul, partindo da Antártica, um Sol Negro fora projetado em desígnio potencial, e dominará os céus do Sul quando tudo parecer perdido. Passaremos!
mi pueblo no es argentino
ni paraguayo, ni austral
se llama pueblo oriental
(...)
el de américa latina
frustrada en malos amores
cultivando algunas flores
entre brasil y argentina
pero mucho no duraron
las flores en el balcón
el rosquero y su ambición
imprudente, las cortaron
y fueron las mismas manos
que arruinaron el vergel
las que acabaron con él
las que hoy muestran, codiciosas
en vez de un ramo de rosas
unas flores de papel
no falta el bobalicón
nostálgico del jardín
pero entre todos el ruin
es el que trajo al ladrón
ése no tiene perdón
si protegen sus ganancias
la decencia y la ignorancia
del pueblo, son sus amores
no encuentra causas mejores
para comprarse otra estancia
ese sí, no es oriental
ni gringo, ni brasilero
su pasión es el dinero
porque es multinacional
mentiroso universal...
Para bom entendedor...
Semper fi!
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