quarta-feira, 21 de julho de 2010

Embajadores en el Infierno (Filme) / Divisão Azul



Embajadores en el Infierno é um filme antigo, de 1956, que retrata o drama vivido pela Divisão Azul da Wehrmacht, a divisão de voluntários espanhóis que foram lutar, na Rússia, contra o comunismo. Esses valorosos soldados são presos em um campo de concentração russo e lá mantidos. Em meio ao cativeiro, eles se mantêm unidos e fiéis à sua pátria Espanha e aos seus ideais esperando, um dia, poder retornar ao lar. Um exemplo de coragem e sacrifício pela terra natal. Não encontrei legendas para o filme, mas acredito que consigam entender em espanhol.



Imagens da Divisão Azul

A Despedida
Propaganda para os voluntários

PRESENTE!

Divisão Azul de voluntários espanhóis conta o comunismo



Semper fi!
Auf wiedersehen!


domingo, 18 de julho de 2010

Um dia de FÚRIA (Filme)


          “A revolta do espírito luciférico contra o mundo moderno”, boa parte desse filme pode ser descrita assim. Ao assistir, você passa raiva junto com o protagonista, você sente o mesmo ódio por toda a escória da sociedade, pelo mundo do lucro, pelo mundo da mediocridade parasita. É o disparar momentâneo da fúria condensada; aniquilar tudo que existe ao redor, porque de nada nos serve, pois o gado só corre para o abate. Assista e tenha você também um “dia de fúria”.
Não fico upando arquivos de filmes na internet. Então só redireciono vocês aonde tem.

Valhalla Rising (Filme)



          Sem batalhas épicas, sem grandes invasões e momentos de glória. Apenas uma fria realidade. O diretor pareceu ter desejado mostrar um mundo frio, mais real, os pagãos e os cristãos, sem exagerar em nenhum dos lados. Ótimas cenas de ação. Os cristãos se tornam demasiadamente irritantes em uma parte do filme, mas isso melhora quando eles têm a cabeça destroçada por uma machadada.
Não fico upando arquivos de filmes na internet. Então só redireciono vocês aonde tem.

Europa (Filme)

            
            Um filme de Lars Von Trier, sobre um americano que vai trabalhar na Alemanha depois da II Guerra Mundial. Lá ele se depara com uma nação arruinada e tem que escolher ficar entre os aliados ou entre os “Werewolf”, nacionalistas que lutam contra as forças estrangeiras. A fotografia do filme é ótima, nos faz imaginar o terror de uma nação destruída pelas mãos capitalistas e armas comunistas, nos faz sentir na pele o terror que se abateu sobre a pátria dos alemães. A frase de resistência "Unsere Mauern brachen aber unsere Herzen nicht" vem à nossa mente a todo instante. E, como o próprio filme diz o ruim não é ser “frio” ou “quente”, o ruim é ser “morno”.

Não fico upando arquivos de filmes na internet. Então só redireciono vocês aonde tem.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Culto a Sírius e a Fraternidade Branca

CULTO A SÍRIUS E A FRATERNIDADE BRANCA
Nous Plakitka        
FIG.1 - Sírius A e B

Sírius era chamada, no Egito antigo, de Sothis, e relacionada, muitas vezes, com ÍSIS – possivelmente muitos dos cultos de Sírius surgiram no que é chamado, pelos “thelemitas”, æon de Ísis -. Sírius, além de ser a estrela mais brilhante do céu, tinha sua primeira aparição do ano um pouco antes da cheia anual do Nilo. A imagem de Sírius parece estar conectada à imagem dos predadores caninos, sejam lobos ou cães. Sírius está localizada na constelação de Canis Major (Cão Maior) e em diversos lugares vem sendo tratada com associações semelhantes.
Várias culturas relacionam Sírius aos cães. Na astronomia chinesa, ela é conhecida como a estrela do "Lobo Celestial". Os Seri e os Tohono O'odham comparam a estrela com o "cão que segue a ovelha da montanha", os Blackfoot chamam-na de "Cara de cão". Os Cherokee consideram Sírius e Antares como estrela-cão guardiã do final do "Caminho das Almas". Os "Skidi" conheciam a estrela como "Estrela Lobo", enquanto outros ramos conheciam-na como "Estrela Coyote". Os Inuit do Alaska, perto do Estreito de Bering, a chamavam de "Lua Cão” [1]. Na própria Ilíada, de Homero:
Já nele avista Príamo essa estrela
Cão de Órion nomeada, que, nascida
No outono, os astros vence em noite bruna
Por grande e resplendente, e agoura morbos
Contra os homens calores dardejando:
Na rapidez seu peito lampejava. [2]
O principal a ser exibido nesse texto é o poder do culto à Sírius dentro da Grande Fraternidade Branca. Vou colocar alguns trechos de livros da mesma linha esotérica. Sobre o “primeiro raio” é dito que (os grifos são meus):
1º RAIO — AZUL
VIRTUDES — Vontade Divina, fé, felicidade, equilíbrio, paz e criação cósmica.
DESENVOLVE — Iniciativa, proteção, poder, força interior, perseverança.
PERTENCE — Poder Executivo.
ARCANJO — Miguel e Fé.
ELOHIM — Hércules e Amazon.
MESTRES — El Morya e Miriam, passando para o Lord Sírius o encargo divino.
CARACTERÍSTICAS NOS SERES NÃO EVOLUÍDOS: Voluntariedade, agressividade, desejo de dominar. Este raio tem sido utilizado pelas forças involutivas junto da energia do vermelho, também desvirtuada, para controlar e manipular a humanidade frente a baixas vibrações. Muitos canais vibram com esta energia diante da ação dos Mestres El Morya e Miriam, que agora Lord Sírius passa a manifestar para a atualização da nova ramificação do espectro azul dentro dos atuais 22 raios.
O Mestre Ascencionado EL MORYA é o guardião deste Raio. Seu santuário está em Darjeeling, na ïndia.
Ele representa a vontade de Deus. Sua cor é o Azul e sua melodia-chave se emana na música Pomp and Circunstance, de Elgar. No tempo do Mestre Jesus ele foi Melchior, um dos três sábios dos países do Oriente. Ele foi o lendário Rei Arthur da Sagrada Taça Graal, bemo como o humanista e estadista Thomas Morus, que escreveu A Utopia.
As pessoas do primeiro Raio são muitas vezes fáceis de serem reconhecidas em relação ás outras, em geral essas pessoas possuem ilimitada força e energia. Elas criam e constroem, possuem ação, são líderes natos. Quem tiver necessidade de energia, força, resolver questões financeira, empregos, deverá invocar o Mestre El Morya, repetindo as frases: "EU SOU a força de Hércules, EU SOU minha ilimitada força e poder. Nunca desanimo"
Segundo a Summit, o mestre ascenso El Morya Khan é o Senhor (chohan) do primeiro raio da Vontade Divina, chefe do conselho de Darjecling da Grande Fraternidade Branca.0 seu trabalho, em todas as suas vidas, sempre esteve ligado a uma devoção à palavra divina, elevando as suas visões e o seu empenho às obras de Deus. Isso criou à sua volta uma forte corrente, que flui por todas as encarnações da sua alma na Terra.
           Ele foi, entre outros, Abraão, que uniu os caldeus em torno da figura do Deus único, revelando-se um patriarca sábio que gerou as doze tribos de Israel.  [3]
Observamos que, primeiramente, este raio associado à Sírius possui duas polaridades, duas características opostas; a evolutiva e a involutiva. A evolutiva é a que aumenta a força no processo de evolução do objeto em sua potência, que o evolui até a perfeição através do amor, fraternidade e igualdade. A involutiva possui as características de voluntariedade, agressividade e desejo de dominar. As características da involutiva são justamente INICIATIVA, AÇÃO E VONTADE-DE-POTÊNCIA. Características e atitudes nobres são tidas como involutivas e, de fato, são. Isso porque se trata da involução do tempo, do Kali-yuga, para buscar o ponto “O”, o ponto de origem; logo, a involução se torna um ponto positivo, ao contrário do proposto pela Fraternidade Branca. Logo após, segue o texto com aspecto sacerdotal, falando da localização do templo de “El Morya”, em Darjeeling (DORJE+LING, ou seja, RAIO+LUGAR), na Índia. Um pouco depois ainda há uma tentativa de associação entre elementos da fraternidade branca com mitos não compatíveis, tal como o do Santro Graal. Esse tema torna-se controverso ao relacionar o “Raio” com Hércules e Rei Arthur, sendo que o mesmo raio tem como características involutivas exatamente as características e traços apresentados pelos heróis. Depois há outra relação ainda com Thomas Morus (More), humanista tido como santo pela igreja católica. Para fechar com “chave de ouro” – e bota ouro nisso! –, El Morya, “guardião deste raio” é considerado, ainda, Abraão, o patriarca dos hebreus. Logo se vê que tipos de coisas estão no primeiro raio, que é protegido por “Lord Sírius”, o “Senhor de Sírius”. Possivelmente é o primeiro raio “alterado” pela construção de engenharia metafísica que foi levada a cabo pelos membros da Fraternidade Branca, esta construção que fica entre a Terra e o Sol, alterando todos os raios e operando sobre todos os desígnios.
            Devemos investigar outros textos da Fraternidade Branca, como, por exemplo, a “Invocação do Disco Solar”(grifos meus):
Nós invocamos a reativação do Anel Solar para que envolva tudo o que não é a mais pura manifestação da Luz e pedimos a orientação dos Mestres Ascensos em todos os países do mundo onde haja guerra para que seja restabelecida a Paz, a calma e a resolução de todos os conflitos. Nós invocamos Surya e Cuzco e a poderosa Águia Azul de Sirius para manifestar rapidamente o anel solar em torno de cada nação. Protejam o Cubo Cósmico de cada nação. Restaurem a segurança das nações, de seus povos e de seu Plano Divino; retirem todo o medo dos povos do mundo e que elas possam estar sentir e confiar na Proteção Divina. [4]
Mais que óbvio que a “paz”, o “plano divino”, “seus povos” e “proteção divina” não se referem a nada mais que à SINARQUIA MUNDIAL. O chamado “anel solar” nada mais é que o controle exercido pelas forças da Luz-Branca sobre os povos. É um embuste, uma armadilha para atingir fins pré-estabelecidos, são armadilhas a serem desmontadas e seus criadores totalmente destruídos.
            Em outra ocasião, podemos ler (grifos meus):
O MACROCOSMO  gravita em torno do  SOL CENTRAL da nossa Galáxia, SÍRIUS OU SÍRIO. Por SÍRIUS penetram as diretrizes da GRANDE LEI, do GRANDE SOL CENTRAL e passam pelo SOL DO NOSSO SISTEMA governados por HÉLIOS E VESTA até chegar a nosso planeta Terra e aos nossos corações.
O nosso coração é o nosso centro. As energias, consciência e diretrizes do Grande Sol Central, depois de transformadas por todos estes sóis que rebaixam esta energia até  finalmente penetrarem o interior do Microcosmo do HOMEM até o CHAKRA SECRETO, atrás do chakra do coração, onde habita o nosso Eu Superior. Se recebêssemos esta energia diretamente do UM CENTRAL, seríamos destruídos completamente. É como se ligássemos toda a energia da hidroelétrica de Itaipu a uma pequena residência de uma cidade. Ela explodiria.
Cada vez que SÍRIUS vibra de uma determinada maneira, também o fazem simultaneamente todos os SOIS da CADEIA SOLAR, inclusive o SOL CENTRAL de cada ser humano, que é o seu próprio chakra central do coração. (2004, Paulo Rodrigues Simões)
            Ao ler esse trecho, confirma-se o que já era esperado. Por Sírius que os desígnios ônticos, as pré-definições evolutivas chegam a nós e, principalmente, ao chakra do coração, o chakra ANAHATA (Fig.2) O Anahata Chakra, em sua simbologia, apresenta a estrela de seis pontas, o hexagrama, mesma figura utilizada pelo judaísmo. Se o Chakra Anahata é atingido DIRETAMENTE pelas forças de Sírius, pela energia dos mestres da Luz-Branca e, principalmente, pelo “Um-Central” (Demiurgo, IHVH), podemos concluir que o hexagrama possui relação com essa energia de Sírius e com o culto a Sothis.
FIG. 2 - Anahata Chakra, o chakra do coração

            O chakra do coração é especialmente conectado às ações e doutrinas que provém da Luz-Branca de Shamballa. Através dos argumentos de amor, fraternidade e igualdade é que os senhores da Grande Fraternidade Branca se infiltram nas culturas e disseminam suas doutrinas de amor-universal e dissolução no Uno total. Assim foi com o cristianismo, que acabou com o paganismo ao trocar o sentimento de honra pelo de amor, pelo de filantropia a qualquer custo. Mesmo que a doutrina do amor-cristão fosse contra a essência racial do espírito germânico, ela conseguiu criar suas raízes no âmago do ser germânico, para depois fazer nascer a mais estranha árvore, com frutos venenosos, graças à ação antinatural que a doutrina semita do cristianismo impôs ao povo branco. Desses frutos, um ou outro conseguiu se sobressair e, por somente pureza incrível de espírito, e, assim, intuir verdades que repousam no espírito do germânico. Refiro-me ao dominicano Meister Eckhart, que falou, por volta de 1300, sobre a importância da vontade e de um “espírito livre” e também julgo de vital importância a atenção sobre aqueles alemães que propuseram a criação de um “cristianismo positivo” no terceiro Reich, um cristianismo ário, um cristianismo que varresse, para longe, toda moral semita, toda “doutrina do coração”. Alfred Rosenberg foi um que fez propostas de mudanças no cristianismo tradicional, propostas de trazer, novamente, à luz da consciência coletiva, uma doutrina ária.
FIG. 3 – O Coração e o Amor de Cristo, elemento importante no cristianismo

FIG. 4- Outra associação com o Hexagrama

Outro lugar onde Sírius obteve poder em forma de culto foi na antiga Etiópia. Bem possível isso se relacione com seu pacto cultural feito com os senhores da luz-branca. Por volta do século X antes de cristo, a rainha de Sabá, ou melhor, rainha Makeda, teria ido de encontro ao rei Salomão e com ele tido um filho chamado Menelik. Depois de crescido, o filho do rei hebreu teria visitado seu pai e recebido dele a Arca da Aliança. O rei Menelik foi o primeiro rei judeu da Etiópia, iniciando uma dinastia semita, judaica – que mais tarde se converteu ao cristianismo – na Etiópia, dinastia que teve seu último rei sendo Hailé Selassié (deposto em 1974 e morto em 1975). Menelik I, filho de Salomão e Makeda, reinou por volta de 950ac.
Em 2008, arqueólogos alemães que estavam realizando atividades na Etiópia descobriram o que seria o palácio da rainha Makeda, e este estava sob o palácio de um rei cristão mais recente. O palácio mais antigo foi, segundo evidências, demolido e alinhado com Sírius. Os arqueólogos acreditam que Menelik mudou de religião e se tornou um adorador de Sírius. A equipe sugeriu que o culto a Sírius se desenvolveu com a chegada do judaísmo na Etiópia e que teria continuado até 600AC. Quando o culto a Sírius era absoluto, todos os templos eram virados para a direção da estrela. Os arqueólogos encontraram símbolos de Sírius no sítio, restos de sacrifícios e alinhamento de construções sagradas com o ponto de nascimento de Sírius. [5]
Até hoje a Etiópia tem um papel importantíssimo no contexto religioso mundial. Uma dinastia israelita em território africano reinou por séculos no chifre da África, nas montanhas da Etiópia. Essa dinastia sempre nomeou seus reis como “Rei dos Reis”, “Senhor dos Senhores”, “Leão da Tribo de Judá”, “Raiz de Davi” e outros títulos pomposos. Não é surpresa que esses reis sempre tenham sido respeitados no mundo e, ainda, na liderança dos assuntos africanos. O último líder dessa dinastia foi Hailé Selassié que tem uma rica história. Mas não é o importante narrar os feitos e façanhas desse imperador, então que tudo fique no plano religioso. Selassié acabou por se tornar objeto de culto por parte dos habitantes de ilhas tropicais da América Central, como Jamaica, por exemplo. Uma religião nasceu em torno do imperador e de sua dinastia, se dividindo em várias “casas” e “ordens”. Algumas consideram o imperador etíope como o próprio Deus encarnado; outras o consideram como retorno de Cristo; e as teorias dessa religião originada dos pensamentos de Marcus Garvey continuam. Essa religião – por mais que os seguidores não aceitem o termo “religião”, o usarei por praticidade – que foi nomeada “Rastafari” acabou por se tornar algo grande em um curto período de tempo e, hoje, se encontra em todos os países entre brancos, negros e até asiáticos. Os princípios da religião são totalmente judaico-cristãos e ligados ao amor-universal e fagocitação na deidade suprema e criadora.  É outro culto com os mesmos princípios do amor e da filantropia, outra criação da Fraternidade Branca, sendo que os rastafaris mais antigos da ordem Nyahbinghi e Boboshanti proclamam sua ordem como sendo o Sacerdócio de Melquisedeque. Dentro da ordem Boboshanti, ainda surgiu um misterioso homem chamado “Emmanuel Charles Edwards” que dizia ser o próprio Melquisedeque; um enviado direto de Shamballa para executar suas estratégias de infiltração cultural. Esse movimento rastafari ainda teve ampla influência dos Sadhus indianos que haviam ido para a Jamaica, e isso é evidente nos “dreadlocks” e em alguns princípios de meditação e dissolução em “Jah”. O próprio imperador Selassie era muito versado nos princípios religiosos e esotéricos, na página 156 do livro “The Emperor”, é dito que passava horas no escritório meditando como fora ensinado por hindus [6]. Em 1965, Selassie falou, em um de seus discursos, sobre os pontos benéficos do Yoga que não eram expostos ao ocidente, mostrando conhecimento e respeito pela cultura indiana [7]. É incrível ver como um culto que começou no por volta de 900ac influenciou tão profundamente uma religião nascida no século XX, quase 3000 anos depois e, ainda, com os mesmos princípios de amor-universal e amor à criação. Nota-se a estratégia da Fraternidade Branca em conduzir seus mestres e suas energias aos locais apropriados e capturar os propícios para executar suas tarefas.
FIG. 5- O trono do imperador Haile Selassie
FIG. 6- O selo da dinastia do Imperador, com mais detalhes. A cruz e a estrela-de-davi permanecem evidentes
FIG. 7- O imperador fazendo um mudra que representa o Selo de Salomão, a Magen-David, o Hexagrama, são várias as fotos em que ele faz o mesmo gesto

            Saindo da Etiópia, mas sem abandonar a África, passamos para outro povo que possui uma relação interessante com Sírius; o povo DOGON. Esse povo africano sempre foi alvo de curiosidade, pois apresenta um estranho tipo de culto. Os dogons teriam um amplo conhecimento de Sírius e, inclusive, teriam conhecido a existência de Sírius B antes dos astrônomos e, ainda, afirmam que existe uma Sírius C. Eles também teriam conhecimentos incríveis dos ciclos de Sírius, coisa que os cientistas nunca compreenderam [8]. Como esse conhecimento chegou ao povo dogon sempre foi um mistério. Na religião, eles explicam que o conhecimento teria sido trazido por deuses anfíbios provenientes de “Po Tolo” (Sírius B). Esses deuses eram chamados de Nommos. Possuem uma cultura e religião animista e também praticam a circuncisão. Dentro da sociedade dogon, existe uma sociedade secreta chamada Sigui, na qual só os homens podem ingressar. A sociedade Sigui tem a própria língua secreta, a Sigui So. Eles têm um papel importantíssimo nos rituais e são temidos por todos os demais. Qualquer semelhança com a maçonaria não é simples coincidência.
            A estrela Sírius é justamente como justifica a Fraternidade Branca, a “fonte de poder” de seus Deuses, de onde provém sua energia para o sol para, depois, ser modificada pelo sistema real de Shamballa. Alguns desses pseudo-ocultistas que se prendem nas limitações e embustes dos mestres da Luz-Branca ainda defendem uma “Fraternidade Azul” de Sírius [9] como “foco-emissor” de energia. A realidade é que todos esses cultos relacionados à Sírius são, na realidade, estratégias da Fraternidade Branca.
            O iniciado deve ter total noção estratégica do que deve absorver e do que deve evitar em seu caminho. Como numa guerra essencial, todo passo é importante. É bem visto que muitos estão sendo presos nos labirintos esotéricos, estão sem direção alguma enquanto correm, em vão, pelos corredores infinitos de labirintos intermináveis. Se acabar, por leve engano, dentro da estrutura de um culto a Sothis, se acabar como peão da Luz-Branca, acabará por escorrer seu signo de origem, jogando na lixeira todo seu progresso no trabalho de isolação do Eu e no processo de liberação; deve-se ter em mente, pelo contrário, a luta de Odin com Fenris (cão). Como ensinado em algumas artes-marciais japonesas, o guerreiro deve manter-se em constante estado de alerta, em “Zanshin”, sem descansar sua mirada firme e sua atitude luciférica. Deve se ter em consciência que o inimigo construiu uma teia estrutural que se tornou um sistema trófico, que se alimenta da energia psíquica deslocada através das emoções dos entes, é perigosíssimo acabar preso no processo estrutural-evolutivo desses sistemas; deve manter-se distância e isolação máximas dentro de uma barreira metafísica que se constrói em torno do Eu. O estado de alerta deve ser permanente.