domingo, 21 de março de 2010

Arte Sublime e Arte Animal: Pinturas




"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país. No curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein." (Oscar Niemeyer)

Para nós, existem dois tipos de arte; a arte profana, animal, do instinto e outra arte sublime, da pureza, do espírito.

A Arte animal é instintiva, com abstrações absurdas, formas mal-contornadas, curvas exageradas, aspectos aumentados. Pode retratar coisas nojentas com os aspectos mais repugnantes da alma, assim como pode retratar coisas simples, sempre apelando para a subjetividade exagerada. Stop!

A arte sublime é espiritual, com perfeição nos traços, com cores em harmonia, na arquitetura adquire ângulos retos e colunas com entasis. Retrata os mitos, ou contém linguagem simbólica sem destruir a beleza visual da obra, mostra-se uma manifestação do espírito eterno e não-criado. Mostra-nos heróis ou simbologias eternas que pendem nos resquícios da chama inicial e alvitram nossa voz-de-sangue.

A arte sublime costuma ter duas realidades mais evidentes. A imagem visual e a imagem-meta. Ou seja, ela é uma obra e uma meta. Como obra, nós a observamos e notamos sua beleza. Essa beleza é uma meta, um ideal. Os antigos gregos usavam desse artifício; Quando esculpiam, imprimiam um ideal de transmutação, de perfeição. Quando esculpiam Apolo Belvedere (Leocarés, c. 350-325 a.C) ou Discóbolo (Míron, c. 455 a.C), eles colocavam lá uma imagem-meta que era buscada pela sociedade. Esse mesmo conceito foi colocado pelo totalitarismo, e ainda é por todos que defendem a via tradicionalista e expressões hiperbóreas dentro de todas as artes.

A arte animal se preocupa em passar uma subjetividade através do aspecto visual, de maneira direta. As imagens podem ser desfiguradas, apresentando monstruosidades. Não se entende isso como “arte psicodélica”, porque não é. E tampouco parte de um estado alterado da consciência; parte dos instintos animais, da visão degenerada, produto de uma vida subversiva, de mal-costumes e pura sujeira espiritual. Também podemos colocar o lado psíquico e a herança de inconscientes raciais totalmente diferentes como produto da miscigenação desenfreada. Para nós, esse tipo de arte só diz uma coisa, um lamento por tanta confusão dentro do labirinto, ou o som do rastejar de um verme que deixa no chão seu rastro pegajoso. Stop!

A arte sublime aborda vários assuntos dentro de uma temática em meta-interação com o sangue. Pode falar tanto como de uma Idade Dourada – que permanece no inconsciente coletivo – como de uma guerra final, de uma batalha aonde vão todos os Deuses e Heróis antigos para guerrear por uma última e definitiva vez. Pode mostrar o amor perdido, do amor que dá uma face à anima. Pode ilustrar uma família alegre no campo ou a mulher que espera seu marido retornar da guerra em uma manhã nublada. Existem também a temática aristocrática, a vida do campesino, a camaradagem na guerra e a competição amistosa no esporte. As temáticas são várias, mas aquele que está direcionado gnósticamente sempre reconhecerá a arte sublime.
Depois dessa breve explicação – que poderia ser estendida por vários tomos - sobre os dois tipos de arte, colocarei obras ilustrando os dois tipos.

ARTE ANIMAL:
Les demoiselles d'Avignon (Pablo Picasso, 1917)

El grito I (Guayasamin, 1983)
Sem título (Flávio Shiró, 1992)

Carne de primeira N2 ( Carlos Alonso, 1977-1979)
 A negra (Tarsila do Amaral, 1923)

ARTE SUBLIME:

Chivalry (Frank Dicksee, 1885)

A apoteose de Homero (Jean Auguste Dominique Ingres, 1827)

 Der Wanderer über dem Nebelmeer ( Caspar David Friedrich, 1818)

Aasgaardreien (Peter Nicolai Arbo, 1872)

La Pia de Tolommei (Dante Gabriel Rossetti, 1868-1880)

The Lady of Shallot (John William Waterhouse, 1888)

ХРАМ РАДОГОЩА (Vsevolod Ivanov, artista contemporâneo)

Satan in his Original Glory (William Blake, c. 1805)


Creio que a diferença ficou bem evidente. Que vossos espíritos se manifestem.
Em outra ocasião, falarei da Arquitetura.

Semper Fi!
Auf Wiedersehen!

segunda-feira, 15 de março de 2010

César Lattes diz: Einstein é uma fraude.

Albert
Einstein
é uma fraude

César Lattes
Em entrevista ao Diário do Povo
Campinas, 5 de julho de 1996.
(....)
César Lattes — Einstein é uma fraude. Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza. Uma falha elementar.

D.P. — E onde exatamente ele cometeu a falha da qual o senhor está falando?
César Lattes — Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1905.
A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Quem realizou os cálculos corretos para a Relatividade foi Poincaré.
A fama de Einstein é mais fruto do seu lobby do que do seu mérito como cientista.
Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de História da Física, de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hendrik Lorentz.
Na primeira edição da teoria da relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem.

D.P. — Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação E=MC² está errada?
César Lattes — A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há vários indícios que comprovam esse ponto de vista.

D.P. — Mas professor, periodicamente lemos que "mais uma teoria de Einstein foi comprovada"...
César Lattes — É a turma dele, o lobby, que continua a alimentar essa lenda. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.

D.P. — Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1921?
César Lattes — Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.
(....)

sexta-feira, 12 de março de 2010

Observar


" Deito o meu olhar por cima dos pequenos, como o de um cão, por cima dos buliçosos rebanhos de ovelhas. É gentinha de boa vontade, parda e peluda.
 Como uma garça olha com desdém por sobre a lagoa pouco profunda, com a cabeça curvada para trás, assim olho eu por sobre o formigueiro de pequenas ondas, vontades e almas pardacentas.
 Tempo demais se deu razão a essa gentinha, e assim se acabou por se lhes dar igualmente o poder. Agora pregam: 'Só o que a gentinha acha bom, é que é bom'. ”

(NIETZSCHE, Friedrich. Assim falou Zaratustra. São Paulo, Martin Claret, 2009 p.222)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pacto Cultural


O Sacerdote.
A Sacerdotiza.
O mito sem heroísmo.
Amor à criação.
O templo.
Ritual em execução.
O símbolo arquétipico.
Atitude sacralizante.
A infiltração no pacto de sangue. Contra isto:
HOSTILIDADE PRIMORDIAL.

(Cenas do filme SANTA SANGRE, 1989, de Alejandro Jodorowsky)

terça-feira, 2 de março de 2010

A História

Já disse o historiador James Anthony Froude em seu Short Studies on Great Subjects (1867-1882):

A história é

"uma caixa de letras para criança com a qual nós podemos soletrar qualquer palavra que nos agrade".

(A. Froude. Short Studies on great subjects, introdução, 1894, p.21.)

History is "like a child's box of letters, with which we can spell any word we please. We have only to pick out such letters as we want, arrange them as we like, and say nothing about those which do not suit our purpose."

(A. Froude. Short Studies on great subjects, THE SCIENCE OF HISTORY, 1864, p.1.)

Abordar os fatos, retirar os tapa-signos e abstrair sua verdade histórica. Destruir os mitos que estão em evidência cultural e impor os nossos.

Semper Fi!
Auf Wiedersehen!