Com o tempo, o mistério do labirinto é degradado e o segredo do ângulo reto é desviado. Observem os meandros na cultura grega e romana; esses temas geométricos têm um efeito especial na psique e demonstram o grau de pureza ou de domínio exercido pela sinarquia.
Meandros:
Meandros em Ara Pacis
A realidade é que os meandros gregos não são todos iguais. O segredo está na forma de labirinto em que eles resultam. Observemos que espécie de labirinto um meandro em especial cria:
O que vemos nesse labirinto não é nada mais que o caminho ELIX, o caminho percorrido pelo sujeito e que resulta na enteléquia e no trajeto sem BUSCA-OPÇÃO-ESCOLHA; o sujeito é empurrado ao ponto tau (centro) através do caminho alpha único. E devemos lembrar que a estratégia sinárquica consiste, muitas vezes, em DEGRADAR O SÍMBOLO DO VIRYA PARA QUE ESTE SE ASSEMELHE AO DO PASÚ, e isso é feito RETIRANDO O CARÁCTER RETILÍNEO E APLICANDO O CARÁCTER ESPIRIFORME. O mesmo tipo de labirinto foi aplicado nas catedrais góticas:
Labirinto na Catedral de Chartres
Existe uma grande diferença entre as diferentes formas de labirintos e essa diferença provém do espírito de quem projeta a forma do labirinto. O verdadeiro símbolo sagrado do Virya foi alvo de ações da sinarquia que culminaram na mudança de significado e na degradação de sentido e, logo, de sua forma. Resquícios de sua forma original permanecem nos labirintos elaborados pelos povos conduzidos pelos Deuses Leais, mesmo que não sejam o símbolo sagrado per se eles demonstram uma pureza de sangue maior, pois o mesmo é projetado dentro de uma linguagem mais fiel ao nous, rejeitando a forma espiral do desígnio animal-homem. Um exemplo é o labirinto criado sobre a forma da suástica, como os presentes em Roma:
Porém, da mesma forma que o espiriforme, esse último exemplo baseado na suástica também não apresenta BUSCA-OPÇÃO-ESCOLHA como deveria, mesmo que se assemelhando ao signo do Virya, ele apresenta características em comum com o labirinto do animal-homem. Mais um exemplo:
Nesse caso, existe a busca-opção-escolha, mas falta o principal: O ÂNGULO RETO PARA ADENTRAR NA PRAÇA TAU. Observem que o sujeito ingressa por “alpha” e tem três opções para seguir. Conforme escolha, acabará na porta X, que leva ao centro, ao ponto Tau, que é o objetivo. Porém, falta a porta fechada do ângulo reto para proteger o centro. Logo, não é um lugar seguro, não está sob o CERCO ESTRATÉGICO. E aí está um dos maiores problemas dos labirintos; O ESQUECIMENTO DO ÂNGULO RETO.
O signo original que realmente pode levar o iniciado ao seu objetivo concreto é o que tem uma impossibilidade; a impossibilidade de entrar na Praça Tau através do ângulo reto, estabelecendo o cerco e alcançando, de dentro, o pólo infinito. E essas características necessárias para o sucesso da missão espiritual podem ser encontradas no Símbolo Sagrado do Virya; Tirodinguiburr.
A necessidade desse texto básico surgiu como forma de instruir o sujeito na observação e análise das formas projetadas no mundo externo.
1 comentários:
Muito bacana, pena q poucas pessoas conhecem
Postar um comentário