Não é de hoje que os estabelecimentos comerciais expõem, em uma sessão supostamente esotérica, vários livros sobre a Maçonaria. O interesse do "povão" aumenta a cada novo filme com teorias de conspiração propositalmente superficiais acerca da Maçonaria, seus graus, sua história, seus ritos, membros e tudo mais.
Os profanos lêem, esboçam um sorriso e voltam às suas vidas como se soubessem, agora, um grande segredo que estava oculto dos outros - que os mesmos profanos consideram, a partir de agora, "profanos" - pobres mortais. É óbvio que eles preferem não dar-se conta que compraram o tal livro em uma livraria, uma filial de uma grande corporação gigantesca, com outras filiais iguais por todo o país senão mundo. Será que um segredo tão grande e relevante estaria ao alcance dessa forma?
Certamente, não. Seria risível acreditar no contrário.
Logo, o populacho está discutindo sobre Maçonaria no churrasco de Domingo, com os familiares. Um fala mais que o outro, adicionando seu conhecimento na conversa, debatendo e argumentando sobre o que leram em algum livro ou assistiram em algum filme. A desinformação é total; e os maçons se divertem com isso. Logo, daqui um mês ou menos, o assunto já será outro; estarão falando do final da novela ou de quem foi eliminado do Big Brother Brasil.
Então, se todos esses livros cooperam para uma desinformação geral, o que é a Maçonaria?
Os livros não estão totalmente errados. Os conceitos filosóficos da Maçonaria são expostos com certa fidelidade, mas claro que, quando se trata de livros escritos pelos próprios maçons, existe uma tentativa de "embelezar" e "mistificar" os propósitos da Maçonaria e suas lojas.
A maçonaria seria uma organização supostamente filantrópica que ajudaria os mais necessitados, debateria filosofias de auto-evolução nos círculos interiores, estudaria as questões da alma e iniciaria os neófitos em seus "mistérios", fazendo-os "evoluir" 33 Graus - isso dependendo do "Rito" da loja - na Escada de Yaacov (Jacó). Na realidade, as questões exotéricas não são ocultadas, estão por aí para quem realmente quiser se aprofundar. Esotericamente, seguiria a mesma linha dos cultos baseados na Kaballah Hebraica, tal como a O.T.O e outras porcarias tão "populares" atualmente. Não é a toa que vários iniciados poderosíssimos dentro da O.T.O, Golden Dawn, e demais ordens possuíssem altos graus na Maçonaria, a exemplo do próprio Aleister Crowley. As estruturas da O.T.O e Maçonaria podem até ser colocadas em analogia, mas esse trabalho é para eles, já que não tenho o menor interesse ou paciência em besteiras kabalísticas.
O propósito esotérico, se é que ainda o buscam, é a ascensão através da Otz Chim (Árvore da Vida Hebraica), passando pelos diversos Sephirots (Imagem I) até chegar ao Sephirah maior, Kether (Coroa), no qual ocorre a fusão, a dissolução, com a Deidade Criadora (YHVH, o G.'.A.'.D.'.U). Até aí, nada de novo, pois esse papo já encheu o saco faz tempo. Deixaremos de falar sobre a estrutura e filosofia adotadas e vamos falar da ação política e organização que ela vem, há tempos, pondo em prática.
A Otz Chim e seus 10 + 1 Sephiroth A maçonaria não passa de um tentáculo do Sionismo internacional, mais uma frente usada para amansar os povos e agir politicamente conforme seus interesses. Os membros da maçonaria se "ajudam", fazem comércio entre eles, abaixam os preços para os "irmãos" e, para os "de fora", preferem fazer uso da tradicional usura judaica. Espalhando uma mensagem supostamente filantrópica e ideais humanistas, ela propaga a discórdia contra o poder vigente, desmoralizando qualquer governo adversário e agindo segundo os Protocolos dos Sábios de Sião. Assim como é digno do sionismo, a maçonaria faz uso da famosa estratégia DIVIDE ET IMPERAS (Dividir e Conquistar). Já admitira Michelet no "Histoire de France" ( Tomo II, pág. 393) que a doutrina maçônica não passa de judaísmo cabalista. Através de seus sistemas financeiros - herdados diretamente dos templários -, eles enriquecem e, nesse mundo criado por seus próprios dirigentes, DINHEIRO É PODER.
É incrível como podemos encontrar a simbologia maçônica em objetos políticos, em bandeiras, brasões, construções, praças, documentos e outra infinidade de objetos. Em futura ocasião, colocarei alguns exemplos de bandeira, explicando sua simbologia, tal como a Bandeira de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, já que os maçons influíram absurdamente nas revoltas e processo de "independência" do Brasil.
A principal razão dessa postagem não é falar apenas do lixo obscuro que é a Maçonaria, mas colocar algo que encontrei recentemente e que corrobora o que escrevi até essa parte do texto.
Recentemente, adquiri uma rifa e acabei ganhando um dos vários prêmios. O prêmio - INÚTIL para mim - foi um "Book Fotográfico", o que me rendeu muitas risadas, já que não teria o que fazer com tal prêmio. Obviamente, eu não faria uso dele. O "Vale Book Fotográfico" veio dentro de um envelope de correio marrom. Ao abrir para verificar o que estava escrito, me deparo com um SÍMBOLO MAÇÔNICO; O Compasso e Esquadro com a letra "G" no meio. Embora exista uma explicação e significação mais ampla para esse símbolo (que adiciona os significados do Compasso criando círculos que representariam Lojas, por exemplo, e outros do Esquadro), a sua base é a mesma da Magen David, a Estrela-de-Davi (Imagem II), o símbolo máximo do judaísmo. Tal princípio consiste na "união" de dois triângulos que apontam para direções diferentes - para baixo e para cima -, simbolizando a união do Humano e do Divino, cada uma dessas qualidades representaria um triângulo. Esse é o símbolo do iniciado Crístico, que alcançou a fusão com YHVH (Jeová, o Deus Criador), que alcançou o Samadhi. A letra "G" é a sétima do alfabeto, o sete indica Perfeição na Kaballah judaica. "G" também inicia uma série de palavras que os maçons consideram importantes, entre elas o nome "G.'.A.'.D.'.U" (Grande Arquiteto do Universo). Imagem II, Magen-David
A imagem que demonstra isso (Imagem III) - com as partes irrelevantes cobertas para não divulgar informação desnecessária - e o símbolo ampliado:
Imagem III, a foto do documento com o símbolo. Abaixo, o símbolo como pode ser encontrado na própria internet: É quase fantástico ver a que proporções esse grupinho chegou. Mesmo que os adeptos mais "baixos" não tenham a menor noção do que se trata essa organização nefasta e subordinada ao sionismo internacional, seus líderes de graus mais elevados continuam conduzindo a sociedade segundo "seus" desejos obscuros e detestáveis. Com a força que eles conseguem através do comércio, conseguem conduzir bem seus planos, fazendo uma frente Sionista oculta, já que são poucos os que desconfiam disso.
Por essas e por outras que eu, mesmo sendo anticristão assumido, regularmente vejo-me pedindo pela volta da Inquisição para que, novamente, surja um Felipe IV e mande os templários para a fogueira (Imagem IV) pela segunda e última vez.
Imagem IV, DeMolay e os templários são mandados à fogueira
Para se aprofundar nesses assuntos, recomendo a leitura da série de livros "A História Secreta do Brasil", escrita por Gustavo Barroso.
Semper Fi!
Auf Wiedersehen!