quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Bhagavad Gita

                        O Bhagavad-Gita (भगवद्गीता em sânscrito) é um texto hindu que pertence a uma antiga epopéia. Nele ficam evidentes os vestígios da antiga Índia Ária e a moral desse povo que impôs o sistema de Castas e, mais tarde, teve toda sua cultura e moral guerreira (Kshatrya) deturpada pela Casta sacerdotal brâmane.

            O texto mostra o diálogo entre Krishna (Encarnação do Deus Vishnu) e Arjuna antes da batalha que o arqueiro Arjuna travaria para recuperar o trono que havia sido usurpado pelo seu primo.

            Em vários trechos fica evidente a moral e tradição guerreira, mesmo que vários conceitos – como a diferenciação de alma e espírito – tenham se perdido com o tempo. Muito do texto faz colocações panteístas que são totalmente dispensáveis, é preciso discernir o que se torna aproveitável e o que é descartável. De qualquer jeito, peguei algumas partes que considerei importante e transcreví na seqüência:


2 : 2. Neste momento decisivo, ó Arjuna, por que te entregas a semelhante desânimo, indigno de um Ariano e que te fecha os céus?

 3. Não cedas à fraqueza, que de nada serve. Enche-te de coragem contra teus inimigos e sê o que realmente és!

 

2 :23. A alma nunca pode ser despedaçada por arma alguma, tampouco pode ser queimada pelo fogo, umedecida pela água ou enxugada pelo vento.

24. Essa alma individual é inquebrável e indissolúvel, e não pode ser queimada nem seca. Ela é permanente, está presente em toda parte, é imutável, imóvel e eternamente a mesma.

25. Diz-se que a alma é invisível, inconcebível e imutável. Sabendo disto, não te deves afligir por causa do corpo.

[...]

 2 : 30. Ó descendente de Bharata, aquele que mora no corpo nunca pode ser morto. Portanto, não precisas afligir-te por nenhum ser vivo.

 

8 : 15. Após Me alcançarem, as grandes almas, que são yogis em devoção, jamais retornam a este mundo temporário, que é cheio de misérias, porque obtiveram a perfeição máxima.

16. Partindo do planeta mais elevado do mundo material e indo até o mais baixo, todos são lugares de miséria, onde ocorrem repetidos nascimentos e mortes. Mas quem alcança a Minha morada, ó filho de Kunti, jamais volta a nascer.

 

 

11 : 32. A Suprema Personalidade de Deus disse: Eu sou o tempo, o grande destruidor dos mundos, e vim aqui para destruir todas as pessoas. Excetuando vós (os Pandavas), aqui, todos os soldados de ambos os grupos serão mortos.

33. Portanto, levanta-te. Prepara-te para lutar e conquistar a glória. Vence teus inimigos e desfruta de um reino próspero. Por meu arranjo, eles já estão mortos, e tu, ó Savyasacin, és apenas um instrumento na luta. 

34. Drona, Bhisma, Jayadratha, Karna e outros grandes guerreiros já foram destruídos por mim. Portanto, mata-os e não fique perturbado. Simplesmente luta, e derrotarás teus inimigos na batalha.

 

 

18:40. Aqui ou entre os semideuses nos sistemas planetários superiores, não existe ser algum livre destes três modos nascidos da natureza material.

41. Os brahmanas, os kshatriyas, os vaishyas e os sudras distinguem-se pelas qualidadesque, de acordo com os modos materiais, são nascidas de sua própria natureza, ócastigador do inimigo

42. Tranqüilidade, autocontrole, austeridade, pureza, tolerância, honestidade,conhecimento, sabedoria e religiosidade – são estas as qualidades naturais com asquais os brahmanas agem.

43. Heroísmo, poder, determinação, destreza, coragem na batalha, generosidade e liderança são as qualidades naturais das atividades dos kshatriyas.

44. A agricultura, a proteção às vacas e o comércio são as atividades naturais dosvaishyas, e os sudras devem executar trabalho e serviço para os outros.


obs: Negritos e comentários são nossos. Onde está escrito "alma", considere como Espírito.

Semper Fi!

Auf Wiedersehen!

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