O seguinte poema foi traduzido por mim do espanhol para o português. A versão original encontra-se no fim da postagem.
Ser Dissidente
Juan Pablo Vitali
Ser dissidente, é levar uma espada de luz, pelos labirintos da idade obscura
Ser dissidente, é sentir a cada passo a solidão da estirpe, apertando nossos corações.
Ser dissidente é optar pelas alturas, e também pelos abismos.
Ser dissidente, é se lançar sobre o aço desnudo da espada.
Ser dissidente, é voltar sempre às cidades perdidas.
Ser dissidente, é ter perdido o sol de Atlântida e recuperá-lo nos distantes gelos do Sul.
Ser dissidente é ver o rosto de osso de nossos mortos, como um espelho branco nas trevas cotidianas.
Ser dissidente, é discordar dos deuses, se estes, nos são adversos.
Ser dissidente, é ocupar as ruas, até dominá-las.
Ser dissidente, é mármore, o músculo, a pedra, o fogo, a montanha e os caminhos.
Ser dissidente, é o último lobo da Europa na caverna, a águia adormecida nas alturas, o cervo bramindo, na profundidade dos bosques.
Ser dissidente, é dormir sobre punhais e despertar iluminado pelos olhos das crianças, de Dresden, de Berlín, e de Hiroshima.
Ser dissidente, é sitiar o tempo do silêncio, com bandeiras que estalam aproximando-se do vento.
Ser dissidente, é ser sempre o último a retroceder, e o primeiro a avançar.
Ser dissidente, é ser o último homem de pé, se for necessário, com o Sol como testemunha, e a chama eterna dos nossos pela bandeira.
Juan Pablo Vitali
Ser dissidente, é levar uma espada de luz, pelos labirintos da idade obscura
Ser dissidente, é sentir a cada passo a solidão da estirpe, apertando nossos corações.
Ser dissidente é optar pelas alturas, e também pelos abismos.
Ser dissidente, é se lançar sobre o aço desnudo da espada.
Ser dissidente, é voltar sempre às cidades perdidas.
Ser dissidente, é ter perdido o sol de Atlântida e recuperá-lo nos distantes gelos do Sul.
Ser dissidente é ver o rosto de osso de nossos mortos, como um espelho branco nas trevas cotidianas.
Ser dissidente, é discordar dos deuses, se estes, nos são adversos.
Ser dissidente, é ocupar as ruas, até dominá-las.
Ser dissidente, é mármore, o músculo, a pedra, o fogo, a montanha e os caminhos.
Ser dissidente, é o último lobo da Europa na caverna, a águia adormecida nas alturas, o cervo bramindo, na profundidade dos bosques.
Ser dissidente, é dormir sobre punhais e despertar iluminado pelos olhos das crianças, de Dresden, de Berlín, e de Hiroshima.
Ser dissidente, é sitiar o tempo do silêncio, com bandeiras que estalam aproximando-se do vento.
Ser dissidente, é ser sempre o último a retroceder, e o primeiro a avançar.
Ser dissidente, é ser o último homem de pé, se for necessário, com o Sol como testemunha, e a chama eterna dos nossos pela bandeira.
2 comentários:
Querido amigo:
Te quedo muy agradecido por haber traducido mi poema, y te invito a leer mi blog http://juanpablovitali.blogia.com/
Los criollos del Sur debemos estar unidos para hacer juntos el gran camino de nuestra gran historia.
Un fuerte abrazo
Juan Pablo Vitali
Gracias, camarada.
Leeré su blog.
Saludos cordiales,
Flavio Augusto
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