Belo poema português de Rodrigo Emílio, musicalizado por José Campos e Souza. Vídeo feito pela Legião Vertical. A versão do poema que coloco aqui é um pouco diferente da cantada, mas nada que difira muito.
Nas imagens podemos ver um orgulho português, um povo idealizado de guerreiros fortes se afirmando sobre mouros e invasores d'outras terras.
Portugal, viva!
PORTUGAL, TANTOS DE TAL...
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que a rocha do cais de Alcântara-Mar
me acenou, e intimou os oceanos
a abrirem alas aos meus vinte-e-quatro anos,
a abrirem-lhes os portais, de par em par...
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que troquei com Lisboa um longo olhar...
(...E, à medida
que a expressão, transida,
do semblante da cidade-mater benquerida,
sancionava os paramentos
da partida,
vinham de lá os mais nevoentos
dos seus ventos,
em comitiva desabrida,
apresentar cumprimentos
de despedida.).
Foi a esta mesma hora, d'outros tempos,
que a Vida deu mais vida à minha vida.
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que a marítima gare de Alcântara-Mar
agitou as mãos, drapejou lenços, desfraldou panos,
aclamou, votoriou milicianos
e, de mim se foi sumindo, devagar...
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que aprendi a bem-amar o alto-mar!...
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que, nas asas do azul mais excitante,
fui chamado a render os veteranos,
com a minha elevação a alferes-infante;
os que lá, nos quadrantes africanos,
finda a sua campanha extenuante,
concitavam o advento de esquadrões pretorianos
que levassem o combate por diante...!
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
num fim de tarde tão distinto quão distante...,
que o sextante testou ombros e planos,
e eu me rendi, pelo espaço de um par de anos,
ao meridiano encantamento do Levante!
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que a Pátria talhou prôas no meu peito,
e que o ideal dos lusitanos,
indiferente quer a perdas quer a danos,
ou a penas e peninhas d'outro jeito,
passeou os seus vinte e quatro anos, soberanos,
p'lo mastro principal do «Príncipe Perfeito»!
Foi por esta mesma hora, há trinta anos,
que o Sonho se cumpriu! Sonho desfeito...
Foi por esta mesma hora, qque recordo
e que nunca por nunca mais enterro,
que a minha ansiedade entrou a bordo,
que todo o meu ardor levantou ferro!
Foi por esta mesma hora, d'outra idade -
- quando o lance de partir era critério,
e a Vida era Verdade, e a mocidade
rumava d'hemisfério a hemisfério... -,
foi por esta mesma hora, de ouro e jade,
que a saudade criou ferida
e a cidade diluída me fitou bastante a sério.
Fim-de-tarde...
Fim-de-Vida...
Fim-de-dia...
Fim-d'Império...!
Rodrigo Emílio - (escrito em 1998)
In: "Antologia Poética", Areias do Tempo, Coimbra, 2009
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Considerações sobre a política
Com o inevitável movimento do iluminismo e advento da revolução francesa inicia um processo já sem volta na civilização ocidental; são lançadas as bases do liberalismo, socialismo, da democracia e dos dogmas que viriam a guiar implacavelmente a condução dos povos. O já tão batido lema Liberté, Egalité, Fraternité lança as sementes que faria crescer a erva daninha que estrangularia o espírito europeu. Os valores democráticos, humanitários, altruístas passam a se desenvolver na literatura e na arte, os antigos regimes começam a ser questionados. Após a segunda guerra mundial, fora um ou outro cintilar isolado e enfraquecido de política dissidente desse novo sistema universal, as bases da política ocidental, a materialização da democracia pensada, estavam completas. A única divergência - e quão ilusória é - permaneceu no conflito entre capitalismo e comunismo, direita e esquerda. Começava a "Guerra Fria".
Na guerra fria houve o combate ideológico entre duas visões de mundo supostamente antagônicas que descendem diretamente do movimento explanado anteriormente; a igualdade, a fraternidade, o humanismo. Até os dias de hoje, que parecem tão distantes da guerra fria, parece que ainda vivemos sob esse eterno combate entre duas forças "opostas". cada uma possui uma série de conceitos que se encaixam, em maior ou menor grau, nas bases da grande reforma política que moldou o atual ethos ocidental. Gustavo Corção atribui a cada lado da disputa algumas características - há de se considerar a inclinação conservadora do mesmo - permanentes. À esquerda: igualdade, liberdade, anarquia, república, democracia, anarquia, revolução, internacionalismo, justiça, justiça social, virtudes revolucionárias, ação social, reformismo e comunismo Nesse quadro e mesma ordem, atribui à direita as seguintes características opositoras: aristocracia, autoridade, hierarquia, monarquia, autocracia, ditadura, tradição, nacionalismo, ordem, segurança nacional, virtudes militares, ação política, conservantismo, reação anticomunista. Essa catalogação dentro do binômio serve para afirmar um antagonismo entre os dois lados e observar como eles mantiveram o embate na guerra fria.
Ao longo desse texto a esquerda e a direita foram tratados como dois lados da mesma moeda e seu antagonismo como meramente superficial. O porque de tal afirmação ousada se caracteriza pelos rumos políticos que ambos os lados vieram a tomar com o transcorrer do tempo. Primeiro movimento; nascem as duas forças. Segundo movimento; movimentos libertários contra o conservadorismo. Terceiro movimento; forças de 'esquerda' com poder para enfrentar de frente seu opositor, combate ideológico (guerra fria). Quarto movimento; a guerra fria acaba e os regimes de características mais acentuadas dão lugar a democracias tolerantes que, como hoje, caminham para a grande síntese entre socialismo e capitalismo, ou formas hibridas. A esquerda e direita puras estão mortas. A exemplo disso, há o Brasil, governado por um partido de esquerda, do proletariado, mas que mantém uma linha econômica capitalista. Não há símbolos que signifiquem tais nações imersas em miscelâneas ideológicas. A grande verdade é que caminhamos para a política da "cultura de esquerda com economia de direita". E já era em outros tempos que essas duas "vias" davam sinais de cooperação. Foi só uma terceira via surgir na Europa - o perigo fascista - que o duro comunismo soviético se aliou ao liberalismo americano para combater um inimigo em comum. inimigo que fugia desse dualismo. Cansativas são as analogias com o princípio taoista de yin-yang, de dois princípios opostos que se conformam em unidade absoluta. Mas que seja: uma cabeça de Janus.
Ponderando tais valores, fica mais claro o tipo de ambiente político que vivenciamos e que as divergência políticas não são mais extremas, tudo há de convergir em uma unidade ideológica apenas. O estado sinárquico – esse enorme leviatã - parece ser afastado - agora ele é sutil, mas muito pior em sua própria natureza, pois é parte de sua evolução e meta se tornar parte imperceptível da vida política e social. Se faz necessária a formulação de uma nova teoria política, mas em prática isso é impossível pois as bases do atual sistema já estão fortes demais. Sempre haverá a apolitéia como fuga última do regime de confusão política em que estamos imersos; apolitéia, o afastamento consciente de todos os meios políticos mas sem privar a ação do ser no mesmo meio. Não há importância na política ou na vitória das formas atuais de pensamento, tudo deve ser usado de forma estratégica para que, um dia, nasça uma nova teoria política, um arqueofuturismo sem igual.
-Flavslav
domingo, 30 de outubro de 2011
Dime cosas incorectas
Vi um amigo publicando a música que fizeram dessa poesia e gostei:
Sé buena, dime cosas incorrectas
desde el punto de vista político. Un ejemplo:
que eres rubia. Otro ejemplo: que Occidente
no te parece un monstruo de barbarie
dedicado a la sórdida tarea
de cargarse el planeta. Otro: que el multi-
culturalismo es un nuevo fascismo,
sólo que más hortera, o que disfrutas
pegando a un pedagogo o a un psicólogo,
o que el Mediterráneo te horroriza.
Dime cosas que lleven a la hoguera
directamente, dime atrocidades
que cuestionen verdades absolutas
como: “No creo en la igualdad”. O dime
cosas terribles como que me quieres
a pesar de que no soy de tu sexo,
que me quieres del todo, con locura,
para siempre, como querían antes
las hembras de la Tierra.
.
Luis Alberto de Cuenca
Political incorrectness
De La vida en llamas, 2006
A versão em música:
Semper fi!
Auf wiedersehen!
Sé buena, dime cosas incorrectas
desde el punto de vista político. Un ejemplo:
que eres rubia. Otro ejemplo: que Occidente
no te parece un monstruo de barbarie
dedicado a la sórdida tarea
de cargarse el planeta. Otro: que el multi-
culturalismo es un nuevo fascismo,
sólo que más hortera, o que disfrutas
pegando a un pedagogo o a un psicólogo,
o que el Mediterráneo te horroriza.
Dime cosas que lleven a la hoguera
directamente, dime atrocidades
que cuestionen verdades absolutas
como: “No creo en la igualdad”. O dime
cosas terribles como que me quieres
a pesar de que no soy de tu sexo,
que me quieres del todo, con locura,
para siempre, como querían antes
las hembras de la Tierra.
.
Luis Alberto de Cuenca
Political incorrectness
De La vida en llamas, 2006
A versão em música:
Semper fi!
Auf wiedersehen!
sábado, 15 de outubro de 2011
Michel Onfray e a farsa de Freud
Mais uns nas fileiras dos que demonstram asco por Freud e suas teorias. Confiram a entrevista:
Para você, que aspectos de Freud o caracterizariam como um "charlatão"?
Toda a vida de Freud foi uma fábula criada para sustentar que a psicanálise é uma ciência que trata e cura. Basta apontar suas inúmeras mentiras, sua vontade de destruir anotações e arquivos e de dar sumiço às suas correspondências para, assim, deixar como a única versão de sua epopeia aquilo que ele propôs em suas autobiografias Minha Vida e a Psicanálise e Contribuição à História da Psicanálise.
O que ele omitiu em suas autobiografias?
Não vemos jamais menções aos seus erros médicos, dos quais alguns levaram a mortes, como a do médico Fleischl von Marxow [amigo a quem Freud receitou cocaína para aliviar o vício de morfina]. Ele também inventou casos inexistentes e apresentou outros de cura que jamais se concretizaram. O mais evidente de todos é o de Sergei Pankejeff, o "homem dos lobos". Freud diz tê-lo curado em 1918. Mas esse homem, já octogenário, continuava com suas sessões de terapia em 1974.
Mas, se Freud era um charlatão, por que tanta gente diz ter melhorado com a terapia que ele desenvolveu?
Por puro e simples efeito placebo. [Essa cura] é como a de um curandeiro, de um bruxo, de um exorcista. Só muda a roupagem. Estudos científicos comprovam que o efeito placebo é 30% do efeito de uma substância dita alopática. Se a psicanálise obtivesse esse tipo de resultado, já seria muito.
A psicanalista Elisabeth Roudinesco diz que sua obra busca prejudicar 8 milhões de franceses em terapia.
A sra. Roudinesco mente há muito. Mesmo raspando o fundo da gaveta, existem na França somente 2 mil analistas. Com 20 pacientes por analista, temos 40 mil pessoas em análise. Para as psicoterapias, uma enquete concluiu que 41% dos pacientes ignoram a escola à qual pertencem seus psicoterapeutas, 20% seguem terapia comportamental e cognitiva, e apenas 12% a psicanálise.
A psicanálise, então, não seria uma ciência?
Seria na mesma medida em que a ufologia estuda os discos voadores. A psicanálise é uma parapsicologia, o que Freud deixa transparecer no título de seu livro Metapsicologia. Basta um pouco de reflexão sobre o significado dessa palavra inventada por ele.
E em que sentido ela se compara à religião?
Freud se apoia em transmissões imateriais de geração em geração, da mais antiga Pré-História até os dias de hoje. É assim com o complexo de Édipo, a morte do pai, o banquete canibal... Para ele, tudo isso seria inexplicavelmente inscrito e transmitido no inconsciente de cada um de nós. Para Freud, esse mundo superior do inconsciente filogenético prova a verdade de um mundo superior. Daí o porquê de ser uma religião.
Na sua opinião terapia cura?
Sim, existe a psicanálise não freudiana - tema do meu próximo livro.
FONTE
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Estranhas Coincidências
Era domingo, 14 de agosto de 2011 e estava sentado numa rua escura conversando com uma pessoa, por volta das dez da noite. O dia estava úmido e silencioso, a névoa tomava a rua que era iluminada pelos faróis dos carros que passavam, vagarosamente, naquela escuridão, deixando a marca dos pneus sobre as pedras molhadas. Em um momento súbito, flashes de luz tomaram a cidade, foram três, de cor esverdeada, seguidos de estrondos. Tive uma sensação estranha, como se algo estivesse para acontecer, levantei para observar mas nada aconteceu senão um sentimento de leve incômodo que passou a tomar conta de mim. Mergulhei na escuridão e fui para casa naquele breu. A luz não voltou por algumas horas.
Hoje eu soube através de camaradas que a Vraya Rosalía, a mãe de Nimrod, havia falecido no domingo, dia 14 de agosto por volta das dez horas, e já contava com 83 anos. Ontem mesmo eu havia visitado sua página na internet, imaginando que coisas mais poderiam acontecer dentro das estratégias conduzidas por aqueles que tinham contacto com ela e tudo mais que isso envolvia. Não sei como esses assuntos procedem, mas a guerra ainda segue. Verdade é que poucos imaginam a importância dessa mulher e dos fatos envolvidos nessa longa trajetória. Afirmou valor eterno. Vraya verdadeiramente desperta, agora no Valhalla com os demais. Honremos seu legado.
HONOR ET MORTIS
domingo, 31 de julho de 2011
El Bastón de Mando
Quem já está mais avançado em seus estudos, com certeza leu sobre o Bastão de Mando nos escritos da mãe de Moyano. E, para esses, deixo um vídeo e um texto que encontrei em algum lugar obscuro da web. Optei por não traduzir o texto, que está em espanhol. O texto não é meu, foi encontrado no site Kronos.
Video com o professor Guillermo Terrera falando sobre El Bastón de Mando (em espanhol):
E, agora, o texto:
II Parte:
E, agora, o texto:
From: "Cristina Altuna"Subject: Sobre El Bastón de mando, 1 en el area del Uritorco-Argentina -de Terrera. Date: Sun, 9 May 1999 Este texto es una interesante investigación que pongo a vuestra consideración.... De "Antropología Metafísica" -Guillermo Alfredo terrera- Ed. Kier de argentina. Según se relata en el capítulo XIX el bastón de mando fue hallado en la zona del Uritorco por un maestro de la ciencia Hermética, llamado Orfelio Ulises, de origen aborigen-español, ya que alguno de sus antepasados eran de estirpe pampa, nacido en el partido de Bolivar, provincia de Bs.As, argentina. "A los 22 años de edad, viajó al Himalaya y durante 8 años, se preparó en una Escuela de Sabiduría Hermética y espiritual Tibetana, denominada Samballah, de cuya existencia se conocen dos iguales, una subterránea y otra, en la superficie, donde sólo se puede entrar si el aspirante recibe un llamado de los maestros. Luego de su largo estudio, regresó a México y durante 7 años, recorrió la cordillera de los Andes de los Andes de a pié, mandato irrevocable que recibió, para interiorizarse en profundidad, de la antigua ciencia que se imparte, en las escuelas Primordiales Sudamericanas. ................................................................. El bastón de mando fue hallado.(1) ................................................................. "TODOS ESTOS SÍMBOLOS Y TRADICIONES MITOLÓGICAS DE LA CULTURA HUMANA FUERON ANALIZADOS Y ESTUDIADAS EN DIVERSAS OPORTUNIDADES, POR INVESTIGADORES DE DISTINTOS PAÍSES, ENTRE ELLOS, EL PSICÓLOGO SUIZO, CARL JUNG, QUIÉN CONOCIÓ LA EXISTENCIA DEL BASTÓN DE MANDO Y SUS CUALIDADES HISTÓRICAS Y METAFÍSICAS. LA PIEDRA SAGRADA REPRESENTA EL PODER ESPIRITUAL DEL CONO SUR AMERICANO, DESDE DONDE HA DE PARTIR EL PRÓXIMO REGENERAMIENTO DE LA ESPECIE HUMANA, TAL COMO LO DETERMINAN LAS VIEJAS ENSEÑANZAS ATESORADAS EN LAS eSCUELAS pRIMORDIALES DE LA CIENCIA hERMÉTICA. EL "'SANTO GRIAL"' ( 2), POR SU PARTE REPRESENTARÍA LA FUERZA MÍSTICA Y MORAL DEL PRIMITIVO CRISTIANISMO DE INICIACIÓN SOLAR, SIMBOLO MITOLOGICO DE LAS RELIGIONES MONOTEISTAS. ENTRE EL BASTON DE MANDO QUE ERA BUSCADO POR EL CABALLERO PARSIFAL Y EL SANTO GRIAL QUE DICHO ILUMINADO PORTABA, SE ESTABLECERIA LA CONJUNCION DEFINITIVA, DEL RESURGIMIENTO DE UN NUEVO MUNDO, LUEGO DE LA CAIDA ESTREPITOSA DE ESTA CIVILIZACION DECADENTE Y MATERIALISTA QUE SE ENCUENTRA PROXIMA A SU FIN." La leyenda de Parsifal o Percival, era contada por el poeta popular germano, Wolfram Eschenbach, quién era anallfabeto y que por ser de esta condición se los denominaba "Minesingers" que en la vieja lengua indo-germánica se los denomina poetas "del recuerdo", por estar dotados de un gran conocimiento filosófico y hermético, y ser iniciados. Cuenta la leyenda que Parsifal era hijo de una viuda que lo crió en el bosque de Woevre-Saelde, ..."debido a las características de incontaminado que poseía". Richard Wagner también al escribir la ópera Parsifal, estructurada sobre el poema de Wolfram Eschenbach cuenta que"" Parsifal queda como custodio del Santo Sepulcro y luego se le entrega el vaso Sagrado, para que lo defienda con su propia vida y lo lleve al sitio definitivo, donde el Sto. Grial debe quedar para el regeneramiento de la humanidad. Del mismo modo, Parsifal, queda a cargo de la última bandera, con la famosa Cruz de la orden de los Caballeros Templarios, para ser transportada a las tierras de la Regeneración, conjuntamente con el Vaso Sagrado. Según Wolfram Eschenbach, el inmaculado Parsifal prepara una nave sobre las costas europeas del Atlántico y viaja en ella a un lejano continente, ubicado en el Hemisferio Sur que no puede ser otro que las meridionales tierras del llamado cono sur americano........,Parsifal lleva consigo el Vaso Sagrado y la Bandera con la Cruz de los templarios. Según los testimonios de la leyenda, Parsifal no regresa jamás de su viaje y se ignora, hasta el presente, donde quedó depositado el Santo Grial y la cruz templaria. Wolfram Eschenbach, en su poema, narra que Parsifal.....llevaba como misión, la busqueda de una piedra sagrada que mantenía la antigua sabiduría de los pueblos asiáticos y americanos, pués para esos años del siglo XII y XII,....., YA SE CONOCÍAN LOS PORMENORES DEL BASTÓN DE MANDO O PIEDRA DE LA SABIDURIA...... Para la mitología indo-germana, Parsifal, buscaba el Santo Grial montado en un caballo alado, semejante al pegaso de la Leyenda que podía volar por los aires. Recordemos que Cábala equivale a caballo y que dicho animal era empleado por los magos de su tiempo, para transportarse volando. El caballo, es para la antigua mitología, un ser de integración solar, pués incluso forma una constelación, lo mismo que el león. Toda esta belleza espiritual de las fábulas que acompañan al hombre desde milenios, se traduce en el escudo de los Templarios, donde están representados dos caballeros, montados sobre el mismo caballo. Uno de ellos miraba hacia adelante y el otro miraba hacia atrás. Para la ciencia hermética y las Escuelas Primordiales, esa posición de los jinetes, significaba el conocimiento de los mundos paralelos. El Endo y el Exo, el adentro y el afuera, la materia y la antimateria, lo de adelante y lo de atrás, lo de arriba y lo de abajo. El caballo que empleaban los templarios en sus viajes incorpóeos se llamaba TURCOMAN". (1) " BASTON DE MANDO ESTABA ESCRITO POR LAS ESCUELAS HERMETICAS QUE DEBIA SER HALLADO A PARTIR DE 1930 Y QUE A PARTIR DE LA DECADA DEL 80 IBA A COMENZAR UNA EPOCA DE REGENERACION DE LA HUMANIDAD DESTRUIDA POR EL MATERIALISMO, LA VIOLENCIA, LA AMBICION Y EL EGOISMO."' (2)- SERA......LA ESPADA? SOBRE EL BASTÓN... ROGER BACON, FILÓSOFO CÉLEBRE (1230) E INICIADO INGLÉS MENCIONA LA EXISTENCIA DE UN LIBRO SAGRADO Y DE UNA PIEDRA DE LA SABIDURIA QUE SE ENCUENTRAN EN UNA ELEVADA CORDILLERA, DE UN LEJANO Y SILENCIOSO TERRITORIO, UBICADO GEOGRAFICAMENTE, EN EL EXTREMO MERIDIONAL DE AMERICA DEL SUR. ''EL ESTUDIOSO INGLES, ERA UN HERMÉTICO PROFUNDO Y YA CONOCÍA, LAS IMPLICANCIAS DE LA PIEDRA DE BASALTO, EN EL FUTURO DE ESE TERRITORIO SILENCIOSO Y EN LA ENERGIA COSMICA Y TELURICA DE LOS TRIANGULOS MAYOR Y MENOR DE FUERZAS QUE SE ENCUENTRAN DESTINADOS, PARA EL REGENERAMIENTO MORAL Y ESPIRITUAL DE LA HUMANIDAD, A PARTIR DE LOS AÑOS 80, EN EL SIGLO XX. EL CABALLERO PARSIFAL, SEGUN EL POEMA DE WOLFRAM ESCHENBACH, BUSCABA TAMBIEN EN EL CONO SUR DE ALBANIA, EL BASTON DE MANDO Y DONDE SEGUN PARECE QUERIA DEPOSITAR EL SANTO GRIAL DE LA MITOLOGIA EUROPEA". PARA EL MINESINGER ESCHENBACH, ESA MISTERIOSA PIEDRA NEGRA DE BASALTO REPRESENTABA, LA UNIÓN Y LA SABIDURIA DE LOS PUEBLOS QUE HABITABAN EN ESOS DESCONOCIDOS TERRITORIOS. ../... Saludos! de neuquén, argentina, Cristina Altuna.
II Parte:
From: "Cristina Altuna"Subject: Sobre El Bastón de mando, 2/2 ../... ELPOETA ARGENTINO ARTURO CAPDEVILA, NACIDO EN CORDOBA, AREA GEOGRAFICA DONDE SE ENCIUENTRA POR MILENIOS LA PIEDRA SAGRADA DE BASALTO, MENCIONA EN UNO DE SUS POEMAS EL BASTON DE MANDO DEL CONO SUR AMERICANO Y EN UNA OBRA TEATRAL, REPRESENTADA EN LA CIUDAD DE BUENOS AIRES, LA PIEDRA DE SABIDURIA ES MENCIONADA EN UNO DE SUS ACTOS,..............., EL OBJETO ALLI TIENE LA CONFORMACION DE UN CILINDRO ALARGADO, DE COLOR NEGRO Y DE BASE EXAGONAL". ............................................................................ ........................................................... EN UN MATUTINO DE BUENOS AIRES, EN JULIO DE 1980, MARIO REQUENI, ESCRIBE UN ARTICULO SOBRE LOS TRABAJOS INTELECTUALES DEL PSICÓLOGO Y ESTUDIOSO CHILENO MIGUEL SERRANO, QUIEN SE REFIERE A LA PIEDRA DE LA SABIDURIA Y ACLARA CÓMO LOS ALEMANES, EN LOS AÑOS 1100, YA SE REFERIAN A LA PIEDRA...., AUN CUANDO AMERICA NO HABIA SIDO DESCUBIERTA OFICIALMENTE POR EL ALMIRANTE CRISTOBAL COLON'' LOS MAESTROS DE LA CIENCIA ARGENTINA, ENTRE ELLOS EL PROFESOR...........DR.LUIS JUAREZ ECHEGARAY, EL PROFESOR DE SOCIOLOGIA Y METAFISICA, DOCTOR FRANCISCO WALTER TORRES, EL ARQUEOLOGO E INGENIERO CIVIL ANIBAL MONTES, EL PROFESOR DE FILOSOFIA DE LA HISTORIA DE LA UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES, DR. MARIO GARCIA ACEVEDO, EL PROFESOR DE LA MISMA UNIVERSIDAD, DR. RAMON ALSINA Y EL ESCRITOR E HISTORIADOR, DR. RODOLFO DE FERRARI RUEDA, CONOCIERON LOS PORMENORES DEL BASTON DE MANDO Y ERAN PARTICIPES DE SUS ORIGENES Y VATICINIO, ..........., ADEMAS DE INTEGRAR LA ESCUELA QUE JUNTO AL MAESTRO ORFILIO ULISE, MANTUVIERON AL TOQUI LITICO, HASTA SEPTIEMBRE DE 1948. EL FILOSOFO ALEMAN, DR. MARIO SCHNEIDER, TIENE CONOCIMIENTO DEL BASTON DE MANDO EN EL TERRITORIO ARGENTINO Y UN ARQUEOLOGO, LLAMADO MANUEL ALMEIDA DE LA PROVINCIA DE ENTRE RIOS, SE SINTIO TOCADO POR POR LA PRESENCIA DE LA PIEDRA DE BASALTO Y MANIFIESTA QUE EN UNA CIUDAD DEL TIBET, TIENEN UNA PIEZA LITICA, CON GRABACIONES, EN LA CUAL SE SEÑALAN, TRES PUNTOS COORDINADOS DE AMERICA DEL SUR Y ESOS TRES PUNTOS, INTEGRAN EL TRIANGULO DE FUERZAS DE LA ARGENTINA, CONOCIDOS DESDE HACE MILENIOS, POR LAS ESCUELAS PRIMORDIALES, INSTALADAS EN DIVERSOS PAISES DEL PLANETA. ''ÓTROS ESTUDIOSOS E INVESTIGADORES QUE CONOCIERON Y ESTUDIARON EL BASTON DE MANDO, FUE EL INGENIERO ALEMAN Y NOTABLE ARQUEOLOGO, BARON JORGE VON HAUENSCHILD, QUIEN PARA 1948, REALIZO UN ESTUDIO COMPLETO Y EXHAUSTIVO, SOBRE EL TOQUI LITICO, EN EL INSTITUTO DE ARQUEOLOGIA, LINGUISTICA Y FOLKLORE DE LA UNIVERSIDAD DE CORDOBA, (ARGENTINA)Y CONSTATO UNA EDAD DE 8000 AÑOS, EN ESA PIEDRA BASILISTICA, PULIDA CON LA TECNICA DEL NEOLITICO INFERIOR DE 1,10,ETRO DE LARGO, CON 4 CENTIMETROS EN SU BASE REDONDEADA Y AFINADO EN SU EXTREMO SUPERIOR, CON LO CUAL TOMA LA FORMA DE UN CONO ALARGADO, SEMEJANTE A LOS MISILES CONTEMPORANEOS Y CUYO PESO, ALCANZA A LOS 4 KILOGRAMOS, SIENDO SU COLOR NEGRO BRILLANTE, POR SER DE ROCA BASALTICA, DE ORIGEN MAGMATICO Y TIENE LA APARIENCIA DE UN METAL, PRODUCIENDO ASIMISMO UN SONIDO DE TIPO METALICO. EN LAS PRUEBAS DE ESPECTOGRAFIA, A QUE FUE SOMETIDO, HACE MAS DE 36 AÑOS, SE DETECTO UN CAMPO ELECTROMAGNETICO DE SINGULAR INTENSIDAD, CON IRRADIACION INTENSA POR SUS DOS EXTREMOS Y TAMBIEN EN SU ZONA CENTRAL. ............................................................................ ...................................................... EN LA DECADA DEL TREINTA, FUE BUSCADA POR UNA GRAN CANTIDAD DE ALEMANES, INGLESES, INDIOS, JAPONESES, TIBETANOS, NORTEAMERICANOS. EL BASTON DE MANDO ERA PARA ELLOS UNA PIEDRA SAGRADA, UN RUMIPAL DE LOS VIEJOS QUICHUAS. DE ALLI QUE LOS FILOSOFOS, METAFISICOS, ARQUEOLOGOS, POLITICOS, HISTORIADORES, INVESTIGADORES ESOTERICOS Y HERMETICOS, LA BUSCARAN AFANOSAMENTE EN EL CONO SUR DE AMERICA, ESPECIALMENTE EN CHILE Y ARGENTINA. EL LIBRO SAGRADO QQUE MENCIONA ROGER BACON, BIEN PUDO HABER SIDO, UNO DE LOS TANTOS CODICES, ESCRITOS POR MAYAS, AZTECAS, TOLTECAS, NAVAS, CHIBCHAS O INCAS Y QUE MAS TARDE, SACERDOTES ROMANOS LLEVAN A LA BIBLIOTECA PRIVADA DEL VATICANO, DONDE QUEDARON FUERA DEL CONOCIMIENTO DE LOS INVESTIGADORES. TAMBIEN PUDO HABER SIDO EL LLAMADO POPOL VUH, QUE ES DE UNA CULTURA HIPERBOREA, PREPARADO POR LOS MAYAS DE CENTRO AMERICA. LO FUNDAMENTAL CONSISTE EN QUE EL MILENARIO BASTON DE MANDO, ENCONTRADO EN LAS CERCANIAS DEL URITORCO, TIENE PRESENCIA FISICA Y ENERGETICA Y FUE HALLADO EN LAS SIERRAS CHICAS DE CORDOBA, LAS VIRAVA DE LOS COMECHINGONES, EN LA DECADA DEL TREINTA, DONDE LA ESCUELA PRIMORDIAL DE SAMBALLAH, LO HABIA DETERMINADO CON MILES DE AÑOS DE ANTICIPACION". LOS GRANDES CACIQUES LO BUSCAN AFANOSAMENTE (PAG. 96) ............................................................................ ......................................................... "EL ARAUCANO CHILENO, LLAMADO CALFUCURA, CUYO NOMBRE CASUALMENTE SIGNIFICA "PIEDRA AZUL",...................,..CONOCÍA, INCLUSO, LA FORMA DE LA PIEDRA SAGRADA Y SU COLOR NEGRO AZULADO,..................,ÈL OBTENDRIA EL PODER UNIFICADOR SOBRE LAS TRIBUS INDIGENAS, YA QUE TAL ERA SU PROPOSITO MANIFIESTO(3) ........................ ENTRE 1833-1834. (3) HOY PODEMOS CONCLUIR QUE EL OBJETIVO NO ERA UNIR UNA RAZA, SOLAMENTE, SINO A TODAS LAS RAZAS, RELIGIONES,FILOSOFIAS,.... EL CACIQUE ARAUCANO FELICIANO PURRAN QUE VIVIA SOBRE LA CORDILLERA DE LOS ANDES, CERCA DEL RIO NEUQUEN, SEGUN LAS LEYENDAS DE SU TIEMPO, TAMBIEN CONOCIA, LOS PORMENORES DEL BASTON DE MANDO, PERO NO SE SABE CON EXACTITUD, EN QUE LUGARES DE LA ARGENTINA LO PUEDE HABER BUSCADO. TAMBIEN EL CACIQUE GENERAL VALENTIN SAYHUEQUE, EL REY DE LAS MANZANAS, ULMEN DE LOS TEHUELCHES, CONOCIA DE LA EXISTENCIA DE ESA PIEDRA MAGICA Y SAGRADA Y SUS MACHIS Y BRUJOS, LE HABIAN ANTICIPADO SU PARTICIPACION COMO JEFE DE LA CONFEDERACION INDIGENA SUDAMERICANA, PROYECTO QUE ESTUVO EN SU MENTE, PERO JAMAS PUDO CRISTALIZARSE". Saludos! de neuquén, argentina, Cristina Altuna. ________________________________________________________________
domingo, 24 de julho de 2011
A Voz de Ezra Pound
Eu já postei esse poema há muito tempo, em português. Agora posto novamente, mas com a voz do poeta. Essa entonação é de tremer os ossos.
Com Usura
Ezra Pound
Com usura nenhum homem tem casa de boa pedra
blocos lisos e certos
que o desenho possa cobrir;
com usura
nenhum homem tem um paraíso
pintado na parede de sua igreja
harpes et luthes
ou onde a virgem receba a mensagem
e um halo se irradie do entalhe;
com usura
ninguém vê Gonzaga, seus herdeiros e concubinas
nenhum quadro é feito para durar e viver conosco,
mas para vender, vender depressa;
com usura, pecado contra a natureza,
teu pão é mais e mais feito de panos podres
teu pão é um papel seco,
sem trigo do monte, sem farinha pura.
Com usura o traço se torna espesso
com usura não há clara demarcação
e ninguém acha lugar para sua casa.
Quem lavra a pedra é afastado da pedra
O tecelão é afastado do tear.
COM USURA
a lã não chega ao mercado
a ovelha não dá lucro com a usura
A usura é uma praga, a usura
embota a agulha nos dedos da donzela
tolhe a perícia da fiandeira. Pietro Lombardo
não veio da usura
Duccio não veio da usura
nem Pier della Francesca, nem Zuan Bellini veio
nem usura pintou La Callunia.
Angelico não veio da usura; Ambrogio Praedis não veio,
Nenhuma igreja de pedra lavrada, com a inscrição: Adamo me fecit.
Nenhuma St. Trophime
Nenhuma Saint Hilaire.
A usura enferruja o cinzel
Enferruja a arte e o artesão
Rói o fio no tear.
Mulher alguma aprende a urdir o ouro em sua trama;
A usura é um câncer no azul; o carmesim não é bordado,
A esmeralda não encontra um Memling.
A usura mata a criança no ventre
Detém o galanteio do moço
Ela
trouxe paralisia ao leito, jaz
entre noivo e noiva
CONTRA NATURAM
Putas para Elêusis
cadáveres no banquete
a comando da usura.
Ezra L Pound. In: Ezra Pound: Poesia. Tradução de Augusto de Campos. São Paulo, Hucitec,1983.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Humanidade, cultura
Mas a "Humanidade" não tem nenhum objetivo, nenhuma idéia, nenhum plano, como não os têm as espécies das borboletas os das orquídeas. "A Humanidade" é um conceito zoológico ou uma palavra vazia. Façamos com que esse fantasma desapareça do círculo de problemas relacionados às formas históricas, e logo veremos surgir uma abundância surpreendente de formas genuínas. Em lugar da monótona imagem de uma História Universal retilínea, deparo com o espetáculo de múltiplas culturas poderosas, a brotarem com cósmico vigor do seio de uma região maternal, à qual todas elas permanecem ligadas, rigorosamente, por todo o curso de sua existência. Cada qual dessas culturas imprime à sua matéria, que é o espírito humano, a sua forma peculiar, cada qual tem suas próprias idéias, suas próprias paixões, sua vida, sua vontade, seu sentir, sua morte próprios. Existem aí cores, luzes, movimentos, jamais descobertos por nenhuma contemplação espiritual. Há culturas, povos, línguas, verdades, deuses, regiões, alguns florescentes, e outros envelhecidos, como há carvalhos ou pinheiros, corolas, galhos e folhas que sejam novos e outros que sejam velhos. Porém não há nenhuma "humanidade" avelhantada. Cada cultura tem suas próprias possibilidades de expressão, que se manifestam, amadurecem, definham e nunca mais ressuscitam. Existem numerosas plásticas fundamentalmente diferentes entre si, existem numerosas Pinturas, Matemáticas, Físicas. Cada qual tem duração limitada, cada qual está encerrado em si mesma, assim como toda espécie vegetal tem suas flores e frutas características, seu tipo peculiar de crescimento e de decadência. Essas culturas, seres vivos de ordem superior, criando-se, como os lírios do campo, numa sublime ausência de propósitos. Da mesma forma que plantas ou animais fazem parte da natureza viva de Goethe, e não da natureza morta de Newton.
- SPENGLER, Oswald. A Decadência do Ocidente - Esboço de uma morfologia da História Universal
domingo, 19 de junho de 2011
Miragem bizarra na China
Os prédios, construções e árvores que aparecem na neblina simplesmente NÃO EXISTEM.
Reflexos de outras dimensões? Outras realidades sendo afirmadas como reais?
Talvez nada de tão misterioso. Mas, de fato, algo bem suspeito.
Mais informações
sábado, 18 de junho de 2011
Novamente, o mistério de a-mort
O Curso da Vida
O meu espírito soltava-se nos céus, mas o
amor
Em breve o amor o fez descer: a dor curva-o
mais
mais
para a frente ainda.
Percorro, assim, a órbita da vida
Para voltar à origem de onde vim
Poema de Friedrich Hölderlin
Coral Castle
O ângulo Reto
Coral Castle é uma misteriosa construção na cidade de Homestead, na Florida. Foi construído por uma pessoa apenas entre 1920 e 1958. Essa pessoa foi W. T. Wallington, um pequeno homem que trabalhava apenas de noite para que não descobrissem seu segredo. Ele dizia ter dominado a mesma técnica que fora usada na construção das pirâmides do Egito. O que intriga a muitos é como um homem pequeno conseguiria, sozinho, erguer blocos com o peso de toneladas. E aí está o mistério utilizado pelos antigos para erguer seus monumentos.
domingo, 12 de junho de 2011
Mes Aieux - Degenerations
Trata-se de uma canção da banda canadense de folk Mes Aieux. Ela está legendada em português e nos serve de exemplo de como o mundo está mudando rapidamente para pior. Kali-Yuga...
Letra traduzida:
Mes Aieux - Degeneration
Seu tataravô teve que desobstruir a terra,
Seu bisavô teve que trabalhar a terra,
Seu avô teve que lucrar a terra,
E depois seu pai vendeu a terra para se tornar um funcionário público
E agora você, colega, não sabe o que vai fazer
Com seu pequeno apartamento muito caro e frio no inverno.
Às vezes te dá vontade de possuir algo para você,
Sonhando de noite
em ter seu próprio pedaço de terra.
Sua tataravó teve quatorze filhos,
Sua bisavó teve outros vários,
Para a sua avó, três eram o suficiente para ela,
E depois sua mãe não queria ter você, você foi um acidente.
E agora você garota, troca de namorado o tempo todo,
Quando faz uma besteira, você escapa abortando.
Mas algumas manhãs você acorda chorando,
Após sonhar de noite
com uma grande mesa cheia de crianças.
Seu tataravô viveu a grande miséria,
Seu bisavô guardava os centavos,
E depois seu avô, milagrosamente, se tornou milionário.
Sei pai que herdou algo disso, ele aplicou tudo em sua aposentadoria.
E agora você, garoto, deve seu traseiro ao Ministério.
Sem chance de ter um empréstimo no banco.
E quando te dá vontade de fechar a conta,
Acalma-se lendo livros
Que falam da "simplicidade voluntária"
Seus tataravós sabiam fazer festas,
Seus bisavós dançavam bem forte pela manhã,
Depois seus avós viram o nascimento do rock'n roll,
Seus pais, mais "disco", se conheceram numa danceteria.
E agora você amigo, o que faz com a sua noite?
Desligue sua televisão, não fique tão acomodado,
Por sorte há algumas coisas na vida que nunca mudarão,
Vista sua melhor roupa,
Que essa noite vamos dançar.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Forces occultes (1943) com legendas em inglês
Em 1943, o filme "Forces Occultes" surgiu nas telas. O filme de 50 minutos foi uma realização de Jean Marques-Rivière e Mamy Jean ( sob o pseudônimo de Paul Riche). Ele mostra alguns aspectos obscuros das atividades maçônicas no seu status de sociedade secreta.
Após a Segunda Guerra, Jean-Marie Rivière foi preso enquanto o produtor Robert Muzard e o diretor Jean Mamy foram EXECUTADOS. O filme "Forces Occultes" foi o último que Jean Mamy (Paul Riche) dirigiu antes de sua execução.
A película revela perfeitamente o tipo de ação e influência que parte da maçonaria e sua relação com a política mundial.
Os ritos exibidos no filme são de uma realidade incrível, sendo que Jean Mamy fez parte da loja do "Grande Oriente da França" de 1931 até 1939.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Sobre o Vril
Traduzi da versão em espanhol de Vril: The Power of the Coming Race um trecho interessante:
"O que é Vril?", perguntei.
Para esta questão, Zee entrou em explicações, das quais entendi muito pouco; não existe palavra alguma em idioma nenhum dos que conheço que seja sinônimo exato da palavra Vril. Chamá-la-ei eletricidade; mas abarca em suas múltiplas ramificações outras forças da natureza, as quais em nossa nomenclatura científica se dão outros nomes, tais como: magnetismo, galvanismo, etc. Aquela gente acreditava que no Vril haviam alcançado a unidade das energias naturais, conjeturada por muitos de nossos filósofos e de qual Faraday fala, sob o mais cauteloso termo de correlação:
"Por longo tempo tive mantido a opinião", disse o ilustre experimentador, "que quase é uma convicção, em comum, segundo creio, com muitos outros amantes dos conhecimentos naturais, que as várias formas, sob as quais se manifestam as forças da matéria, tenham uma origem comum: ou, em outras palavras, estão tão diretamente relacionadas e em mútua dependência que são convertíveis, por assim dizer, uma em outra e possuem equivalências de poder em sua ação".
Estes filósofos subterrâneos afirmam que, mediante uma operação do Vril, ao que Faraday talvez chamasse: "magnetismo atmosférico", eles podem influenciar as variações de temperatura; em outras palavras, o clima; que com outras operações, pelo estilo das atribuídas ao mesmerismo, forças eletro-biológicas, força ódica, etc., mas aplicadas cientificamente mediante condutores de Vril, podem influenciar nossas mentes e corpos animais e vegetais, a um grau não ultrapassado pelos relatos de nossos místicos. À combinação de todos esses agentes se dá o nome comum de Vril.
LYTTON, Edward Bulwer em Vril: The Power of the Coming Race
VRIL!
quarta-feira, 11 de maio de 2011
A Ilha isolada
Um lugar isolado do tempo-espaço através das técnicas rúnicas, mais além do território de luta material;
"Assim, entre os helenos, o ensinamento segundo o qual os deuses gregos "nasceram" do oceano, pode ter um duplo sentido, pois algumas tradições citam no ocidente atlântico (ou nórdico-atlântico) a antiga morada de Urano e de seus filhos Atlas e Saturno. É igualmente aqui, por outra parte, onde se situa geralmente o jardim divino no qual reside desde a origem o deus olímpico Zeus, assim como o jardim das Hespérides, situado "mais além do rio oceano", e que foram consideradas por alguns como filhas de Atlas, o rei da ilha ocidental. Este é o jardim que Hércules deve alcançar no curso de seus trabalhos simbólicos estreitamente associados à conquista da imortalidade olímpica, trabalhos nos quais teve por guia Atlas, o "conhecedor das escuras profundidades do mar". O equivalente helênico da via nórdico-solar, do deva-yana dos ários da Índia, é a via de Zeus que, da fortaleza de Cronos - situada, sobre o mar distante, na ilha dos heróis -, conduz às alturas do Olimpo, via eminentemente ocidental. Pela razão já indicada, a ilha onde reina o loiro Radamanto se identifica com a Nekya ou "terra dos que já não estão". Também ao ocidente se dirige Odisseu para alcançar o outro mundo. O mito de Calipso, filha de Atlas, rainha da ilha de Ogigia, o "polo" - o "umbigo", Omphalos - do mar, reproduz obviamente o mito do jardim das Hespérides e muitos outros que encontramos entre celtas e irlandeses, e onde encontramos também o tema da mulher e o de Eliseu, enquanto ilha ocidental. Segundo a tradição caldéia, é no ocidente, "mais além das águas profundas da morte", "aquelas onde jamais houve vau algum e que ninguém, desde tempo imemorial, tem atravessado", onde se encontra o jardim divino onde reina Atrachasis-Shamashnapishtin, o herói que escapou do dilúvio e que conserva por si o privilégio da imortalidade. Jardim que Gilgamesh alcançou, seguindo a via ocidental do sol, para obter o dom da vida, relacionado com Sabitu, "a virgem sentada sobre o trono dos mares."
"Assim, entre os helenos, o ensinamento segundo o qual os deuses gregos "nasceram" do oceano, pode ter um duplo sentido, pois algumas tradições citam no ocidente atlântico (ou nórdico-atlântico) a antiga morada de Urano e de seus filhos Atlas e Saturno. É igualmente aqui, por outra parte, onde se situa geralmente o jardim divino no qual reside desde a origem o deus olímpico Zeus, assim como o jardim das Hespérides, situado "mais além do rio oceano", e que foram consideradas por alguns como filhas de Atlas, o rei da ilha ocidental. Este é o jardim que Hércules deve alcançar no curso de seus trabalhos simbólicos estreitamente associados à conquista da imortalidade olímpica, trabalhos nos quais teve por guia Atlas, o "conhecedor das escuras profundidades do mar". O equivalente helênico da via nórdico-solar, do deva-yana dos ários da Índia, é a via de Zeus que, da fortaleza de Cronos - situada, sobre o mar distante, na ilha dos heróis -, conduz às alturas do Olimpo, via eminentemente ocidental. Pela razão já indicada, a ilha onde reina o loiro Radamanto se identifica com a Nekya ou "terra dos que já não estão". Também ao ocidente se dirige Odisseu para alcançar o outro mundo. O mito de Calipso, filha de Atlas, rainha da ilha de Ogigia, o "polo" - o "umbigo", Omphalos - do mar, reproduz obviamente o mito do jardim das Hespérides e muitos outros que encontramos entre celtas e irlandeses, e onde encontramos também o tema da mulher e o de Eliseu, enquanto ilha ocidental. Segundo a tradição caldéia, é no ocidente, "mais além das águas profundas da morte", "aquelas onde jamais houve vau algum e que ninguém, desde tempo imemorial, tem atravessado", onde se encontra o jardim divino onde reina Atrachasis-Shamashnapishtin, o herói que escapou do dilúvio e que conserva por si o privilégio da imortalidade. Jardim que Gilgamesh alcançou, seguindo a via ocidental do sol, para obter o dom da vida, relacionado com Sabitu, "a virgem sentada sobre o trono dos mares."
domingo, 8 de maio de 2011
Sei que me esperas
Sei que me esperas
Sei que me esperas lutas e confias
na minha voz subterrânea de combate
na força dos meus gritos de rebate
na coragem das minhas agonias
Sei que esperas nas ruas ou vielas
nas aldeias no mar ou nas cidades
em todos os lugares em que haja celas
olhos petrificados de ansiedades
Anda comigo, vou falar da esperança
da vida que ainda agora principia
Perde essa amarga e vã desconfiança
toma a minha mão de amigo e confia
Anda comigo, eu canto as tuas dores
sou mais poeta sendo teu irmão
Nesta densa floresta sem flores
o sangue e a alma são o mesmo pão
Quando as verdades forem as que amamos
no silêncio do nosso pensamento
E a força que nos guia o movimento
ganhar a paz que tanto desejamos
Quando rufarem todos os tambores
anunciando a grande cavalgada
e os heróis coroados de flores
cantarem a vitória desejada
Vamos colher o trigo semeado
cantar a vida pelos campos fora
a pouco e pouco vai nascer a aurora
e é muito urgente estarmos lado a lado.
Poema por João Apolinário, música por Luís Cília.
quinta-feira, 21 de abril de 2011
O estilo Tudor de arquitetura
Esse estilo de arquitetura surgiu na Inglaterra durante a dinastia Tudor, a partir do reinado de Henrique VII e Henrique VIII - este que rompeu com Roma, criou a primeira lei contra a sodomia e trabalhou na modificação da construções famosas - e permaneceu até ser sucedido pelo estilo perpendicular de construção.
Dentro do estilo Tudor, notamos diferenças entre igrejas e construções domésticas. Nas igrejas, há a velha técnica de impressão que submete o espectador à contemplação da grandiosidade, de forma que sinta-se pequeno e diminuído diante da glória de Deus. Não há muito o que destacar. Porém, nas casas do que passou a se chamar Tudor revival architeture - que mistura o estilo Tudor com influências vitorianas e góticas -, é clara a evidência de que o conhecimento rúnico permaneceu em pequenas elites de iniciados no seio da sociedade cristã; são símbolos compostos por um ou mais signos rúnicos, construções em linhas retas - ângulos retos - e demais características que fazem parte da espiritualidade européia.
São símbolos hiperbóreos afirmados nas estruturas físicas; símbolos que surgem automaticamente, ou manifestados propositalmente, conforme as tramas se desenrolam em planos paralelos onde os espíritos se conectam e comunicam através do cordão dourado.
Exemplos:
Dentro do estilo Tudor, notamos diferenças entre igrejas e construções domésticas. Nas igrejas, há a velha técnica de impressão que submete o espectador à contemplação da grandiosidade, de forma que sinta-se pequeno e diminuído diante da glória de Deus. Não há muito o que destacar. Porém, nas casas do que passou a se chamar Tudor revival architeture - que mistura o estilo Tudor com influências vitorianas e góticas -, é clara a evidência de que o conhecimento rúnico permaneceu em pequenas elites de iniciados no seio da sociedade cristã; são símbolos compostos por um ou mais signos rúnicos, construções em linhas retas - ângulos retos - e demais características que fazem parte da espiritualidade européia.
São símbolos hiperbóreos afirmados nas estruturas físicas; símbolos que surgem automaticamente, ou manifestados propositalmente, conforme as tramas se desenrolam em planos paralelos onde os espíritos se conectam e comunicam através do cordão dourado.
Exemplos:
Castle Lodge, Ludlow
sábado, 16 de abril de 2011
Uma visão do signo de origem
E eu tive uma visão do signo de origem, quando adormecia. Eu quase caía no sono quando um sinal agudo me despertou para uma visão interior. Vi o signo de origem - ou sua manifestação visível.
Ele estava junto ao sangue, ao sangue rubro, mas não podia ser visto, pois faz parte da realidade não aparente, do íntimo das coisas. E sua aparência era a de uma swastika de cor “azul-neon” com quatro braços, e esses braços se estendiam e giravam fazendo círculos e formas um tanto caóticas - como eletricidade de uma bobina de Tesla - ao mesmo tempo em que o signo girava em sentido anti-horário. E ele girava de forma mais vigorosa conforme o meu esclarecimento aumentava. A cor azul do signo se opunha à vermelha do sangue, como fogo frio.
O signo repousa no sangue de todo o virya, se movendo com maior ou menor intensidade conforme seu despertar se aproxima. É uma realidade.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Mudança no blog
Venho anunciar algumas mudanças no blog.
Relendo muitas das postagens antigas, cheguei à conclusão de que bastante coisa que foi escrita não participa das conclusões que tirei com o passar do tempo e mantenho hoje. Coisas imaturas e irrelevantes costumavam fazer parte do arquivo do blog. Não mais.
Decidi que o tema abordado não sairá dos limites do esotérico e artístico. Pois, com o avanço intelectual e espiritual, notei que certas propostas e afirmações não fazem sentido dentro do mundo que vivemos e que não existe jeito inovador e desconhecido de parar o kali-yuga.
Percebi que o ser que usa de boa inteligência prefere analisar os fatos e raciocinar sobre eles de forma cautelosa e bem medida; a euforia e afobação desnecessárias devem ser evitadas. Planejo seguir esse curso. Assuntos políticos e banais são como a fumaça que sobe ao céu sumindo à medida que avança no ar, então que penetremos nos segredos eternos da natureza e verdades transcendentes, porque a falsidade é menor ali.
Meus princípios sempre foram os mesmos, e permanecerão. Mas, conforme descubro os segredos da minha essência individual, eles tomam formas e aspectos únicos, se dirigindo à uma região onde as palavras são cada vez mais desnecessárias. Surge um mundo de símbolos, sons e atmosferas primordiais no horizonte do meu ser. Velhas idéias passam a soar estranhas e parte de um delírio usado como subterfúgio da realidade por alguns.
As pessoas avançam, aprendem com erros e com acertos, têm novas experiências e isso as transforma em mais maduras, sapientes e, de qualquer modo, mais fortes. E vejo isso acontecer em todo aquele que busca uma vivência espiritual e mental mais elevada. Sinto que isso ocorreu comigo e com muitos.
Eu nunca achei que o blog teria tantos acessos, fico feliz. Mas também vejo que preciso romper certos processos e estabelecer, mais efetivamente, outros processos para serem desenvolvidos. Com todo o conhecimento e inteligência adquiridos nesse tempo, farei do blog algo diferente, mas não menos interessante. As postagens serão menos frequentes, pois venho trabalhando em um projeto musical e pretendo postar apenas o que é essencial e novo; porque não adianta dizer o que outros já disseram. Então o blog passará por uma reorganizada e o conteúdo posterior há de ser menos simples de compreender.
Que os bons ventos soprem a nosso favor e não tragam as sujeiras do homem para nossa trilha.
domingo, 3 de abril de 2011
Uma canção de A-mort (The Woodwoman - Bathory)
The Woodwoman
BATHORY
Resting by my fire. Looking deep into it's flames.
My mind must have been somewhere else
Far beyond these plains.
I am suddenly aware of a pair of eyes staring at me.
I turn around and behold the most ugly thing I have seen.
The woman standing in the glade like a shadow in the night
Points her wretched finger at me with a wretched smile
And she asks me in a voice that sounds as if it's been so long
since she spoke, if I seek magic then I should come along
I'm but a man. Mortal, a man.
But she leaves no footprints in the snow
Still I follow on to where she is going
For she has promised me magic if I follow on.
She takes me to a part of these woods few have ever seen.
Where the sun surely won't reach
Still the ground ominously gleams.
She says she's seen me coming and that she knows where I'll go.
But before I leave she says there is this one thing I should know.
She offers me the ability to take a fatal wound.
Every cut by sword or spear will be absorbed by her tree-womb.
The magic will remain until it's time for me to part with this mortal world.
And all she'll claim is my young heart.
I'm but a man. Mortal, a man.
And I'll need all the help that I can get.
So I give my heart to the woman of the dark
With or without it...my life is not over yet.
Wing of bat and lizard's eye.
Dust of a star fallen from the sky.
Tears of a virgin, *** of a god.
Thirteen drops of an infant's blood
A twist of a cat's spit and oil of the moon
Stir for a while and very soon
A salve to be applied upon the chest
close to where the heart beats strong.
No pains will occur when her hand is pushed into my flesh
She'll slowly draw my living heart out of my open chest.
She'll place my heart in the pit of the snake and behold the years go by.
Hers to keep from the moment when the time has come for me to die.
By a lake in an open part of the Eternal Woods...
Noon...
Para ser compreendido com o espírito e a gnose.
terça-feira, 8 de março de 2011
Da essência pagã
Todos os elementos do mundo possuem duas formas: uma representação externa na natureza onde se apresentam como manifestação física e uma representação interna dentro do ser, em sua essência mais profunda e imanente. Cada elemento com seus símbolos e significados primordiais e universais - passíveis de interpretação feita por cada alma que existe na forma humana - existem, desde sempre, em significados simbólicos esperando para serem descobertos e afirmados no mundo exterior através da cultura. E por trás de cada conjunto de símbolos e significados há uma força primordial que age e energiza o elemento; essas forças, meus amigos, é o que chamamos de deuses. Esses são nossos deuses, são forças primordiais que estão na nossa consciência e no mundo exterior, ocultos em planos secretos entre significados inconscientes, conceitos e objetos. Nossos deuses estão vivos na natureza e no ser e é por isso que nosso paganismo sempre será real e modo completo de realização do si mesmo.
Os deuses continuam vivos na lua, no sol, nas montanhas, árvores, nas mudanças de estação e no vento, na parte incriada e mais íntima de cada espírito aprisionado em um mundo ilusório. E é a contemplação que nos revelará o real significado de cada elemento, sua essência e o modo como nós - que utilizamos nossa alma, que é única nesse mundo, na abstração de significado -, os espíritos nobres, entendemos e interagimos com as forças do mundo que nos cerca.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Budstikken - The Message
Do novo álbum do Burzum, Fallen, uma mensagem a ser espalhada:
The Message
Let the arrow travel from god to god,
all over the wide world.
Let the arrow be sent from house to house,
to our entire spirit kin.
To every child of divine kin.
To every spirit man.
Axetime is here, and arrowtime.
Speartime is here, and swordtime.
Pick up your mail, and helmet.
Pick up your shield, and sax (sword).
The gods of the past rise,
from the memory of the divine blood.
Undefiled. Unpolluted.
The red gold of the spirit garden. They are still here!
Hear the horn of sound calling,
to every spirit man.
Hear the wind howling;
spirits from the land of the past.
Good spirits from the deep of the mind,
never reached by the desert god,
from the old source of the forefatherland,
from the old well of esteem.
Beautiful choosers of the fallen. Forwards for king and forefatherland.
True lone warriors. Gather to fight in the spirit land.
The entire king's guard. Forwards for our blood and all our soil.
Army forwards! Army march!
Let the arrow travel from god to god,
all over the wide world.
Let the arrow be sent from house to house,
to our entire beautiful kin.
The gods of the past rise,
from the memory of the divine blood.
Undefiled. Unpolluted.
The red gold of the spirit garden. We are still here!
Good spirits from the deep of the mind,
never reached by the desert god,
from the old source of the forefatherland,
from the old well of esteem.
Slay the cowardly enemy crowd;
the hungry and chanting rabble,
sorceresses and breakers of oaths.
Let their blood fertilize our soil.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Peixe Preso Dentro do Vento
Estava assistindo "Ponto de Mutação" - por recomendação do meu amigo Lodgard - e, no filme, um dos personagens cita um poema de Pablo Neruda que vale a pena compartilhar:
Peixe Preso Dentro do Vento
Tu perguntas
o que uma lagosta tece lá embaixo com seus pés dourados?
Respondo que o oceano sabe.
E por quem a medusa espera em sua veste transparente?
Está esperando pelo tempo, como tu.
'Quem as algas apertam em seu abraço...', perguntas
'mais firme que uma hora e um mar certos?' Eu sei.
Perguntas sobre a presa branca do narval
e eu respondo contando como o unicórnio do mar,
arpado, morre.
Perguntas sobre as plumas do rei-pescador
que vibram nas puras primaveras dos mares do sul.
Quero te contar que o oceano sabe isto:
que a vida, em seus estojos de jóias,
é infinita como a areia incontável, pura;
e o tempo, entre uvas cor de sangue
tornou a pedra dura e lisa encheu a água-viva de luz,
desfez o seu nó, soltou seus fios musicais
de uma cornicópia feita de infinita madrepérola.
Sou só a rede vazia diante dos olhos humanos na escuridão
e de dedos habituados à longitude
do tímido globo de uma laranja.
Caminho como tu, investigando a estrela sem fim
e em minha rede, durante a noite, acordo nu.
A única coisa capturada é um peixe preso dentro do vento.
Pablo Neruda (1904-1973)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Banalização
Banalização
"Mas na grande parte da produção literária, em contos, dramas e novelas subsiste o sistema de resíduos, com as formas características da dissociação subjetivista. O fundo constante do mesmo está constituído pelo que foi, com justiça, denominado "fetichismo das relações humanas", dos insignificantes problemas sentimentais, sexuais ou também sociais de indivíduos insignificantes (...)" (EVOLA, J. 1999 p.170)
Parte do processo estratégico da sinarquia para diminuir os valores hiperbóreos dentro de uma sociedade parte, dentro do âmbito cultural, das produções televisivas, literárias e cinematográficas. Essas são formadoras de opinião e de valores, estabelecendo um novo contexto de valores na esfera cultural da sociedade, fazendo com que o ser haja de um modo pré-estabelecido diante dos acontecimentos.
Com o passar do tempo, as produções passaram a narrar a vida cotidiana dos seres mais ordinários da sociedade, seus dramas pequenos e fúteis, suas vidas e alegrias diárias. A narração de grandes feitos passou a ser esquecida, deixada de lado. A idéia do herói sumiu quase que totalmente. Sem a idéia de herói, de heroísmo, bravura e destaque entre os demais, os valores de vontade, honra e orgulho - conseqüentemente o de nacionalismo - juntos acabam submersos nas águas do inconsciente.
Uma das principais causas dessa ação cultural é a popularização das idéias marxistas, de materialismo histórico; as idéias que atingiram todos os pensamentos e mudaram a cultura para sempre. Dentro da história, passa-se a narrar os fatos que abrangem a todos e não à elite ou aristocracia e seres relevantes que produziram grandes feitos para a nação; na literatura os pequenos dramas sobre qualquer coisa banal ou sentimentalismo barato se tornam freqüentes; nas produções cinematográficas, televisivas etc. ocorre mesma coisa que na literatura. Todo o processo, paulatinamente, fez morrer a arte da grandeza que, em outros tempos, estávamos acostumados.
Porém, do mesmo modo que a idéia de heroísmo tradicional some, outra é proposta; a do heroísmo de valor cristão, benevolente de forma patética e sem qualquer ideal ou motivação maior que crie situações de honra. Esse “herói” proposto pela mídia – especialmente às crianças – é o mesmo que se humilha e tem apenas como meta fazer o bem – sendo um bem um conceito deturpado, semanticamente, pela cultura – e nada mais.
Com a banalização absurda da arte aproximando-a do rebanho e com a imposição de valores cristão-judaicos dentro da cultura se torna claro o tipo de sociedade criada; o eterno rebanho calmo, abúlico que só espera o holocausto de fogo de seu senhor Jeová.
Referência
Trecho traduzido de:
EVOLA, Julius. Cabalgar El Tigre. Ediciones Heracles, 1999: Buenos Aires.
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